A Galeria de Arte do Casino Estoril encheu para a apresentação do livro “Duas Vidas, Muitas Vidas”, concretizando assim “um sonho de muitos anos”. Este “é um livro da verdade”. “É um livro de afetos, de paixão e de amizade por todas as pessoas que nele constam”, afirmou Lima de Carvalho.
A obra foi apresentada, no passado dia 26, por Licínio Cunha, Carlos Magno, Joaquim Lima Carvalho, Ramon Font e Choi Man Hin o qual fez questão de afirmar que o lançamento deste livro “constitui um importante testemunho sobre mais de 40 anos da história do Casino Estoril e do seu papel determinante no desenvolvimento do turismo nacional, consolidado em iniciativas percursoras, algumas de dimensão internacional, nos domínios da Cultura, da Arte e do Espetáculo”.
Com uma amizade iniciada há mais de 60 anos, Licínio Cunha recordou que Nuno Lima de Carvalho “não é só um colosso na gastronomia e na amizade – como o via Jorge Amado -, mas também, nas artes, nas letras, na cultura popular, no turismo, no jornalismo e na arte de se relacionar com os outros. Basta ler o que no seu livro diz sobre alguns dos seus amigos”.
Numa curta intervenção, Carlos Magno disse que “Duas Vidas, Muitas Vidas” “é a memória de um Portugal que está com saudades de si próprio. É um livro que revela muito do que foi Portugal há 40 e 50 anos”.
Lima de Carvalho ingressou na Estoril Sol em 1 de Maio de 1971 a convite do então presidente, Manuel Telles, como Secretário da Administração da Estoril Sol com funções administrativas e responsável das Relações Exteriores. Em 1975, foi nomeado Diretor da Galeria de Arte do Casino Estoril. Em 1 de Abril de 1977 foi nomeado secretário-geral do Grupo, acumulando com os cargos de diretor das áreas de Relações Exteriores e das Manifestações Culturais e, em simultâneo, de Diretor da Galeria de Arte, função que mantém até hoje.