Se os curtos 85 quilómetros da especial de abertura da Africa Race 2017 foram um aperitivo para a grande maratona africana, hoje a caravana e os pilotos da Albufeira Racing Team enfrentaram as primeiras dificuldades sérias com a chegada das primeiras dunas e maior exigência ao nível da navegação.
Num dia com 370 quilómetros de especial – que ligou Doumaine Moulay a Tagounite – eram esperadas dificuldades e possíveis alterações na classificação por força da maior extensão da jornada competitiva, a chegada das primeiras dunas, entre elas a conhecida passagem por Merzouga e também a maior exigência do ponto de vista de navegação que era solicitado a todas as equipas neste segundo dos cinco dias em solo marroquino.
Arrancando entre os dez melhores a dupla algarvia fechou a longa jornada a perder algumas posições, com Didier Frederico a fechar o dia na 15ª posição e Alexandre Azinhais no 16º lugar, o que os levou a descer igualmente na classificação geral para as mesmas posições e precisamente pela mesma ordem.
“Foi um dia muito longo. Estivemos quase sete horas na especial e a fase inicial foi a mais complicada para nós e onde perdemos muito terreno para os primeiros com a passagem pelas primeiras dunas. Depois disso e no meio do pelotão dos automóveis e dos camiões era muito complicado arriscar andar mais depressa e a opção foi mesmo chegar em segurança do final da especial. Perdemos algumas posições mas nada de grave face aos nossos objectivos e ás diferenças muito reduzidas entre os que lutam por um lugar nos dez primeiros.” Comentou Didier Frederico na chegada ao ‘bivouac’.
Amanhã os dois pilotos de Albufeira enfrentam a terceira etapa da Africa Race 2017 com ligação de Tagounite a Assa. Será novamente um dia bastante longo com uma especial com mais de 450 quilómetros marcados pela passagem do Erg Chegaga e também do Oued Draa, passagens emblemáticas das provas em solo marroquino.