Paula Cabaço, também responsável pela pasta dos Assuntos Europeus, valorizou as especificidades das RUP ao abrir “novos caminhos de desenvolvimento que visam gerar emprego, criar riqueza e beneficiar as populações” reconhecendo que a estratégia atual é “extremamente positiva” para a afirmação das mesmas, referindo que a “ Região participou ativamente e revê-se na Comunicação que foi aprovada em outubro passado, pela Comissão e que consubstancia uma estratégia renovada e reforçada para as Regiões Ultraperiféricas”.
De acordo com esta governante, “Era importante que esta estratégia refletisse, pelo menos, a manutenção do envelope financeiro em termos de política de coesão e que já definisse, por exemplo e, para o futuro, a complementaridade entre os subsídios a fundo perdido e os instrumentos financeiros, a majoração das taxas de co-financiamento ou mesmo o reforço da dotação específica relativa aos sobrecustos com que as RUP se deparam no seu dia-dia” acrescentando que a “clarificação e melhor integração das RUP na Rede Transeuropeia de Transportes facilitaria o acesso destas regiões aos apoios da UE, nomeadamente o Mecanismo Interligar a Europa (MIE), que visa a construção ou requalificação das infraestruturas portuárias e aeroportuárias”.
Relativamente à política agrícola comum e, particularmente, no que respeita ao POSEI, no caso da Madeira, recordou que existe o compromisso firme da Comissão de que este programa irá manter-se, embora sem definir os montantes que estão previstos na sua dotação, concluindo “O parecer apresentado pelo Presidente de Canárias e aprovado por unanimidade, durante esta sessão do Comité das Regiões, foi mais uma oportunidade para reforçamos aquelas que são as nossas principais preocupações”.