No fim da prova, em conferência de imprensa, Carlos Móia lamentou que após 28 anos, a partida desta emblemática prova, tivesse que ser noutro local, que não a ponte 25 de Abril, mas relembrou a grande prioridade da organização “preservar a segurança de todos os atletas”. Congratulando-se por a prova ter decorrido sem incidentes, realçou o facto de a organização ter feito “tudo para não anular a prova, porque seria um desrespeito para com os atletas portugueses e acima de tudo para com os cerca de 6 mil estrangeiros inscritos na prova que têm hotéis, viagens e tudo pago”.
A 28.ª edição da meia maratona de Lisboa contou com cerca de 35 mil inscritos, embora as previsões de mau tempo e a alteração de local de partida, tenham afastado alguns participantes.
O podium masculino ficou organizado da seguinte forma: 1º lugar para o queniano, Erick Kiptanui, 2ºlugar, para Yohanes Gebregergish, da Eritreia, ficando em terceiro lugar o também queniano Morris Munene Gachaga.
Na competição feminina, o podium teve apenas uma bandeira! A da Etiopia . O triunfo pertenceu a Etagegne Woldu, classificando-se em segundo lugar, Belainesh Oljira, e no terceiro lugar Helen Bekele Tola.
A melhor portuguesa foi Mónica Silva, que terminou no 10º lugar, com 1h16m58s.
Mesmo tendo sido uma prova excelentemente organizada que decorreu da melhor forma, sem incidentes e apesar das condições atmosféricas adversas com bons tempos, no final todos estavam de acordo ……… que em 2019 o tempo permita que possamos voltar a ‘viver’ a meia maratona no lugar de sempre …. a Ponte 25 de Abril!