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Coimbra viveu mais uma Queima das Fitas

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Coimbra viveu mais uma Queima das Fitas
Francisco Dórdio

Como sempre os antigos alunos da academia de Coimbra, acompanhados de Gaiteiros deram início a um cortejo, que como se tem tornado um hábito, foi bem regado, com banhos de cerveja pois o tempo fez o favor de estar bom, acalorado mas não muito.

Ultimamente assiste-se a estes banhos de cerveja havendo já quem ache que é uma tradição mas tal não é assim, assiste-se ao “desperdício” de cerveja pois ela é tanta que se não fosse utilizada para” banhos” levaria a uns maiores excesso e com mais “visitas” ao HUC.

Mantendo a tradição também a critica e a sátira estudantil estiveram presentes. Tudo é criticável, governo, reitor, os EUA/Coreia do Norte, algumas mais bem conseguidas outras de mais difícil compreensão, a Camara local não pode também escapar e num carro do ISCAC surgiu a crítica ao presidente da câmara e ao famigerado aeroporto com um avião em cima do carro.

Nos carros do curso de medicina a principal crítica era relacionada com a falta de saídas profissionais, o aumentar de estudantes no curso e a falta de financiamento da saúde…”Há verba para [salvar] bancos mas na saúde é preciso fazer cortes.

Como também vem sendo hábito estudantes (eles e elas) mais afoitos foram a banhos no Mondego, o chamado baptizado, antigamente, quando os espectáculos eram no Parque D. Manuel de Braga, quem sofria com as investidas eram os cisnes que havia em determinados lagos, hoje, cisnes ou patos não há, apenas agua suja mas mesmo assim houve quem mergulhasse. No Mondego foram vários, inclusive estudantes estrangeiros a frequentarem o Erasmos, e que assim se despedem de Coimbra. Como não podia deixar de ser há sempre os mais corajosos e alguns foram que resolveram dar um mergulho a partir da Ponte Pedro e Inês.

Para muitos dos participantes o cortejo marca o começo de uma nova etapa da sua vida com o fim do percurso académico e início (ou pelo menos expectativas) do percurso laboral, outros há para quem foi o início do percurso académico (os caloiros deste ano) e nos próximos anos terão mais cortejo.

Como dizia uma estudante, no fim do cortejo, procurando resumir “Queima é Coimbra, o resto são fitas”.