A apresentação da Obra “Derramar Saudades” e do seu autor estará a cargo de Mário Assis Ferreira, Presidente da Estoril Sol; Vitor Escudero, Chanceler da Academia de Letras e Artes; Carlos Cardoso Luís, Presidente da Associação Portuguesa de Poetas; e Emília Noronha, Presidente da Universidade de Lisboa Para a Terceira Idade.
No Prefácio, Mário Assis Ferreira escreve “…uma Obra que me tocou profundamente quando a li de um só fôlego, na compulsão de um crescente anseio apenas saciado na chegada ao seu último poema. Não é um livro unitemático de poemas, tal como a saudade não tem tema no seu vaguear ao sabor dos sentimentos, qual ímpar devaneio da alma portuguesa”.
“Pois que, em “Derramar Saudades”, cruzam-se e harmonizam-se estados de alma tão díspares no seu sentir, quão coerentes na genuinidade do Autor. Nele se pressente a evocação mística, o assomo de sensualidade, o apego à Portugalidade, o louvor da solidariedade, o brilho da esperança, a mágoa do desencanto, o afago da ternura, o ânimo da fé, o paradoxo entre a crença e a descrença, a confissão de um tempo que adivinha o declinar da vida…”
“Como se fora o auto-retrato afectivo de João Coelho dos Santos! Porque na heterogeneidade dos temas abordados, todo esse universo de sentimentos emerge à flor da pele, aprofunda-se e reparte-se ao longo de múltiplos poemas. Tantos, que a enunciação de per si, a sua conotação temática, tornaria, porventura, exaustivo este prefácio”.
Numas breves Palavras Prévias, João Coelho dos Santos revela “Este “Derramar Saudades” foi sendo escrito, como os demais, aos poucos, ao longo de cerca de um ano em função da oportunidade e da inspiração. No caso deste livro, recolhi alguns poemas que estariam destinados a constar do próximo, mas achei oportuno não protelar a publicação do que dediquei aos 50 anos do meu filho Miguel, bem como os escritos em homenagem aos Amigos Marcelo Rebelo de Sousa e S.A.R. o Senhor D. Miguel de Bragança, Duque de Viseu. Também antecipei e aqui incluí os que inspirados nas calamidades dos fogos que tanto, tanto, tanto luto e desgraça causaram em Portugal em 2017”.
E prossegue, “Uma palavra para o Prefaciador e outra para o autor da capa. Conheço Mário Assis Ferreira há muitos, muitos anos. Desde o princípio dos anos 80. Estava eu a iniciar funções no meu Automóvel Club de Portugal e todo o País vibrava e aplaudia Alfredo César Torres (o meu inesquecível Presidente), o seu Rallye de Potugal e as provas de Fórmula I que se realizavam no Autódromo Fernanda Pires da Silva, no Estoril. Claro que o Casino do Estoril fazia parte da festa e nela participava (e de que maneira) o Mário. Aquando do lançamento da minha peça de Teatro PESSOA NA PRIMEIRA PESSOA, com prefácio e presença amiga de Marcelo Rebelo de Sousa, disponibilizou uma panóplia de serviços e atenções para que a cerimónia tivesse o brilhantismo que teve. Foi no Casino Lisboa… e já lá vão uns anitos”.
“Desta feita, não só nos acolhe no Casino do Estoril, como antes me honrou com o seu belíssimo Prefácio. Mário Assis Ferreira é um prosador eminente, de enorme qualidade, como poucos conheço. Reparai bem no seu estilo e na profundidade do seu pensar. Apesar disso, é sempre EGOÍSTA. A palavra não podia faltar – essa é designação da Revista que há longos anos dirige e que vai arrecadando quase todos os prémios de entre as revistas congéneres mundiais. Quanto ao que comenta, devo em prosa confessar que é verdade que mantenho uma atitude mística sobre os mistérios da morte, que divago sobre coisas misteriosas da Fé e que, neste mundo que muitos querem cada vez mais descristianizado, continuo a dar abrigo a sonhos”, conclui.
Sobre o autor:
João Coelho dos Santos nasceu a 14 de Agosto de 1939 em Lourosa, Santa Maria da Feira. Estudou no Colégio “O Académico”, no Liceu Camões e na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi, durante quase vinte e dois anos, Secretário-Geral do ACP – Automóvel Club de Portugal e Vereador do C.D.S na Câmara Municipal de Lisboa durante dois mandatos (1990 – 2000) membro do Instituto Nacional de Qualidade, do Conselho Geral da Publicidade, membro dos corpos sociais da F.F.A.K. – Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e da F.P.C.C. – Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo, Juiz do Tribunal de Menores.
A cerimónia de lançamento da Obra terá um diversificado programa cultural:
17h00 – Boas Vindas – Mário Assis Ferreira
17h05 – Violino – João Canto e Castro (acompanhado à viola por Carlos Cavaquinho)
Petite Fleur – Wonderfull World – La Cabaza
17h15 – Chanceler da Academia de Letras e Artes – Vítor Escudero
17h20 – Poemas do “Derramar Saudades”
.Virgínia Blanco – Versos Perdidos
. Fernando Afonso – Fechaste a Página
.Graça Melo
.Celeste Cortez
e outros
17h30 – Presidente da A.P.P. – Carlos Cardoso Luís
17h35 – Guitarra portuguesa – Mestre João Torre do Valle
. Canção de Alcipe – de Afonso Corrêa Leite
. Fado São Miguel – Armandinho
. Variações e Ré menor – Armandinho e João Torre do Valle
17h45 – Presidente da ULTI – Universidade de Lisboa Para a Terceira Idade
Emília de Noronha
17h50 – Mini Coro da ULTI – Universidade de Lisboa Para a Terceira Idade
Maestro Pedro Cipriano
18h00 – Manelostar interpretará:
. “Ó mio Signore”, Sei dum Rio”, “Unchained Melody”
18h10 – Jograis da ULTI – Poemas de João Coelho dos Santos
. Santiago
. S.A.R. Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu
. É a Mão do Diabo
18h20 – Agradecimentos – Encerramento – Autógrafos