Uma lotação esgotada no dia em que Bruno Mars foi cabeça-de-cartaz no Palco Mundo. As expectativas eram grandes e o músico não desiludiu. Dança, música e um forte espectáculo de pirotecnia fez as delícias da multidão.
Ainda na música, Muse, The Killers, Anitta, Demi Lovato, Jessie J foram alguns dos nomes que marcaram este leque de sucessivos concertos. Não esquecendo a incontornável rainha da energia, Ivete Sangalo que levou uma convidada muito especial: Daniela Mercury.
Um dos momentos mais especiais e que ficará para sempre na memória de muitos foi a homenagem a Zé Pedro.
A participar pela 8ªvez no Rock in Rio, a primeira sem Zé Pedro, os Xutos&Pontapés atuaram com um concerto memorável e bastante emotivo. Durante pouco mais de uma hora, a banda homenageou o guitarrista que morreu em novembro.
Um concerto que contou com as três maiores figuras do Estado português e o autarca da capital. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina assistiram ao concerto numa espécie de mini-palanque montado em frente ao palco, junto à zona técnica, e no fim juntaram-se ao grupo para cantar “A minha casinha” em honra de Zé Pedro.
Mas a música não se fez ouvir só no Palco Mundo. No Palco Music Valley destacaram-se os concertos de Carolina Deslandes, HMB, Capitão Fausto e Carlão.
E no palco EDP Rock Street, Bonga e Paulo Flores levaram consigo os ares de África.
Mas nem só de música se fez este festival. Afinal, existe diversão para todos os gostos espalhados pelo recinto. Uma Roda gigante, um slide, uma zona de videojogos, um mercado pop-up de alta cozinha e até um miniparque jurássico.
A dança e o humor também assumiram um grande destaque António Raminhos, Cavalinho da Chuva (César Mourão, Rui Unas, Salvador Martinha e Frederico Pombares), entre muitos outros nomes levaram a comédia pela primeira vez à Cidade do Rock. Depois do sucesso na edição do Brasil, em Setembro passado, a organização trouxe pela primeira vez o Super Bock Digital Stage para Portugal.
Destaca-se ainda um momento único. A transmissão do jogo de Portugal-Uruguai. Os horários foram alterados para que os festivaleiros pudessem assistir, nos vários ecrãs espalhados no recinto, ao jogo que ditava o futuro da seleção portuguesa no mundial de futebol. A sorte não bateu à porta e para desilusão de todos, Portugal perdeu por 2-1 e ficou fora da competição. Nada que não se resolvesse. A festa seguiu e muito ainda estava para vir.
Esta foi uma edição que contou com novos palcos, novas ideias e várias estreias na música nacional e internacional. Para já ficam as boas memórias, enquanto se espera por uma nova edição em Lisboa para 2020.