“Queremos celebrar Portugal e os portugueses. Serão cinco dias de uma grande festa de Portugalidade que conta, obviamente, com o melhor da Vela, mas, também, com tantos outros talentos nacionais nas áreas da música, da gastronomia, da arte. Um evento que pretende enaltecer o “mar de portugueses” que levam o país além-fronteiras, seja a bordo de um dos mais velozes catamarãs, seja através de uma música que põe multidões a dançar noutros continentes, seja através de uma peça de arte que percorre o mundo ou de sabores e aromas tão típicos do nosso país que fazem as delícias dos paladares estrangeiros”, contextualiza Francisco Mello e Castro, responsável pela Organização da Regata de Portugal.
Num recinto com capacidade para 50.000 pessoas, o público vai poder assistir de perto à competição inédita da etapa portuguesa do mais importante circuito de vela profissional do mundo – o World Match Racing Tour (WMRT). São 12 equipas de velejadores profissionais a mostrar as suas habilidades táticas, a bordo de alguns dos catamarãs mais velozes e ágeis do mundo, numa prova com ação perto da costa. Para Francisco Mello e Castro, “esta é, também, uma forma de democratizar o acesso à vela, uma modalidade para muitos ‘distante’ e com a qual, na Regata de Portugal, poderão ter um contacto mais próximo e em tempo real”.
Para Bernardo Freitas, velejador olímpico e embaixador da Regata de Portugal para a Vela, “a realização deste evento terá um impacto muito positivo para Lisboa e, também, para o país. Ter uma disciplina como o Match Racing nas nossas águas mostrará aos Portugueses o espetáculo que é o nosso desporto e dará oportunidade aos velejadores nacionais de competir ao mais alto nível. Agregar todas estas áreas será uma explosão de cultura que, com certeza, chegará além-fronteiras!”.
Recorde-se que o desportista português regressou recentemente de uma regata de nove meses à volta do mundo, tendo sido considerado um dos destaques da prova. Bernardo Freitas conta já com algumas conquistas no seu currículo, nomeadamente o 3.º lugar na Taça América Juvenil (Red Bull Youth America’s Cup, 2013) e a 8.ª posição nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), na classe 49er, sendo esta uma das melhores classificações de sempre na vela olímpica portuguesa.
E porque também as empresas ajudam a levar o nome de Portugal para outros portos, são várias as que estarão representadas no evento. A Regata de Portugal conta, assim, com a presença e participação de oito empresas nacionais – Delta, Gelpeixe, Guloso, Lusitânia, Nacional, Olá, Santogal e Vitacress – que, no Tejo, terão o seu barco manobrado por uma equipa de velejadores experientes e, em terra, um espaço com atividades para o público e ativação de marca.
A Grande Festa da Portugalidade
A Regata de Portugal é muito mais que um evento desportivo. É, na verdade, um evento de entretenimento que além de uma competição de vela em pleno rio Tejo conta com DJ Sets – diariamente, diferentes nomes da música eletrónica nacional vão “dar som” à Regata; dois espaços gastronómicos com diferentes conceitos e um elemento em comum – o peixe português; arte pela mão de artistas urbanos portugueses; uma exposição sustentável, com peças inéditas, dedicada aos mares; e tantas outras atividades que também as marcas levarão para o recinto do evento.
DJ Sets
Todos os dias, entre as 19h00 e as 22h00, a Regata de Portugal promove sunsets ao som de diferentes DJ’s portugueses. O cartaz musical tem a curadoria de Deejay Kamala e o acesso aos DJ Sets, tal como aos restantes espaços e atividades do recinto (com exceção da Área Corporate), também se fará de forma gratuita.
Para dar o “tiro de largada”, no dia 03 de outubro o DJ André Henriques será o anfitrião da primeira festa. A 04 de outubro o set é de uma das maiores referências do universo da música eletrónica portuguesa, que dispensa apresentações – Moullinex DJ Set. No dia 05 de outubro a dupla composta por DJ Ride e Stereossauro – Beatbombers IDA World Champions – prometem um act ao estilo do refinado clubbing a que já habituaram o público. No penúltimo dia, a festa fica a cargo do artista português que, em novembro passado, foi distinguido com o prémio EMA para a categoria de “Best Portuguese Act” – DJ Overule. E para encerrar o evento, no dia 07 de outubro, as despedidas serão feitas ao som do set de Deejay Kamala, artista que celebra este ano 20 anos de carreira e que se tem afirmado como um dos grandes nomes nacionais das pistas de dança, com forte ligação ao hip hop.
Um mar de arte
A escolha de Gonçalo Mar para a curadoria da categoria de Arte na Regata de Portugal não foi por acaso. Tal como não é por acaso o nome que o artista usa para assinar as suas obras – MAR. Aos doze anos já desenhava figuras do seu imaginário, a giz, no alcatrão. Passados anos, a escolha profissional foi natural. Durante o seu percurso académico – é licenciado em Design de Moda pela F.A.L.- concorre ao lugar de desenhador no estúdio de animação português MagicToons. Aqui, em 1998, teve a sua primeira experiência com o Graffiti. Movido por convicções artísticas, MAR procura, desde então, evoluir sempre com e para o Movimento de Graffiti – que se vem desenvolvendo globalmente. Conhecido no meio pelos seus bonecos ou characters, destaca-se pela forma como constrói as suas personagens e ambientes, incutindo-lhes linhas e formas que os tornam únicos. Por entre diversos e extensos trabalhos comissariados de rua, individuais e coletivos, neste momento o objetivo artístico de MAR passa pela exploração de novos espaços urbanos e pela contínua evolução do seu trabalho por diversas áreas no campo visual e gráfico que o graffiti pode oferecer.
Na Regata de Portugal, a Gonçalo Mar irão juntar-se vários outros artistas urbanos que, individualmente, irão criar trabalhos com ligação ao mar. Em breve serão anunciados os nomes dos artistas, assim como mais informações sobre as suas criações.
O melhor da Gastronomia Marítima
O chef Vítor Sobral é o responsável pelo catering e zona de restauração do evento. Haverá dois espaços gastronómicos, com diferentes conceitos, mas um elemento em comum – o peixe.
Na “Aldeia de Pescadores” haverá vários food corners, com diferentes propostas gastronómicas e chefs convidados, sendo o peixe o ingrediente de eleição na maioria dos espaços. O espaço tem capacidade para cerca de 4.000 pessoas, disponibilizando mais de 600 lugares sentados.
À beira-rio, por sua vez, haverá um restaurante de cozinha de autor, com pratos assinados pelo próprio chef Vítor Sobral. O conceito é, também ele, inspirado no mar e aqui será possível almoçar e jantar com vista privilegiada sobre o Tejo.