Jorge Manuel Torres Vilaça, artista pintor, poeta e visionário, recreava o mundo numa perspectiva futurista cheia de cor e magia.
Com formação filosófica e teológica, tentava transmitir através da sua pintura a essência da vida. Dizia que “se eu pudesse, se eu fosse um espírito puro, eu mesmo seria um pincel pelos ares, a fazer riscos no céu, com música fantástica”.
Exprimindo-se em várias técnicas, teve como primeiros mestres os pintores Raul Xavier, Álvaro Perdigão e Martins Correia. Viveu vários anos em Paris onde trabalhou com Mark Stokman no seu atelier.
Regressou a Portugal em 1974, tendo-se fixado numa zona rural perto de Tomar. A partir daí fez da pintura o seu modo de vida, realizando inúmeras atividades na cidade e no concelho e expondo regularmente em Portugal e no estrangeiro.
Passou ainda pelo concelho de Arganil onde deixou obra significativa.
Jorge Vilaça faleceu em Novembro de 2001.