A prova organizada pela Secção de Motorismo da Sociedade Artística Reguenguense, em conjunto com o Município de Serpa, começou com Carlos Fernandes (Mitsubishi Lancer EVO VI) a dar o mote da rapidez na primeira passagem por Brinches (12,32 kms), sendo precedido de muito perto por João Bica (Mitsubishi Lancer EVO IX), Ricardo Filipe (Mitsubishi Lancer EVO VI) e Carlos Martins (Mitsubishi Lancer EVO VII).
Foi a partir da segunda especial, Santa Iria (9.35 kms), que a luta se intensificou com Martins a vencer a especial e passar para a liderança encetando assim uma guerra sem quartel até final da prova alentejana.
Ao longo das quatro especiais seguintes, mais duas passagens por cada um dos troços, foi um jogo de gato e rato em que ambos alternaram na posição de líder, com diferença sempre inferior a 5 segundos, antecedendo a Super Especial Serpa (2,06 kms) separados por apenas 1 segundo, mas distanciados do terceiro classificado por mais de 1m50s.
Na Super Especial Serpa, disputada à noite, Carlos Martins superou Carlos Fernandes em 1,1s terminando a 3ª prova do Campeonato Sul de Ralies, com vantagem de apenas uma décima de segundo, fazendo com que este tenha sido o rally mais disputado do ano em Portugal.
Fernando Peres (Mitsubishi Lancer EVO IX), nunca estando em posição de se intrometer na luta da frente, fechou o pódio a 1m56s do vencedor, depois de ter perdido 1 minuto e meio no troço de abertura da prova.
Na 4ª posição terminou o espanhol Daniel Guerra (Subaru Impreza) a 44,3s de Peres, ficando Nuno Carujo (Mitsubishi Lancer EVO VI), no fecho do top-five a 10,2s de Guerra.
Luís Mota (Mitsubishi Lancer EVO IX), foi o 6ª classificado, na frente de João Martins (Mitsubishi Lancer EVO IX), a quem se seguiu Márcio Marreiros (Mitsubishi Lancer EVO IX), que começou na especial de abertura perdeu quase 4 minutos em relação ao mais rápido.
O 9º classificado foi Júlio Inácio (Mitsubishi Lancer EVO VII), ficando Eduardo Antunes (Mitsubishi Lancer EVO VI), no fecho do top-ten.