Este espetáculo vem a cena, segundo Maria Rueff, devido a “uma ideia da minha filha que me disse “porque é que não pegas no Zé Manel e não fazes um espetáculo”. Eu achei piada. Porque é que uma miúda de 14 e os amigos dela ainda acham piada?” Prosseguindo, adianta que “uma das coisas que mais me moveu foi a gratidão que tenho pelo público porque são 20 anos de um publico que acarinha. É o máximo que um artista pode desejar na sua arte é atingir a transversalidade, digamos assim, e eu acho humildemente que consegui com o Zé Manel. Isso é também uma maneira de agradecer às pessoas estes 20 anos.”
Sendo uma das personagens mais emblemáticas e acarinhadas de Maria Rueff, é como diz António Pires, “um personagem que é Lisboa! Zé Manel transpira Lisboa por todo o lado e tem uma maneira muito própria de pensar as coisas. De pensar a vida e isso é que o transforma, ou seja, o riso vem muito disso, da maneira como ele raciocina das coisas que lhe vão aparecendo.” Zé é um ‘cromo’ em que alojamento local e restaurantes gourmet são algo não entendível. O facto do próprio filho, Eusébio Jr., ganhar a vida como condutor de tuk-tuk, e Vickie, o mais à frente lá do bairro, se safar a arrendar partes de casa põe o “Zé Manel a refletir sobre isto”, ou seja, com esta peça “estamos a fazer 2 coisas: estamos a divertir, estamos a rir, mas estamos a cumprir uma coisa muito importante do teatro que é por as pessoas a pensar também um bocado no que está a acontecer, mas a rir, sempre a rir”, refere António.
Mas o espetáculo não é uma revista nem tão pouco um musical, apenas uma “comédia sobre a atualidade, sobre as coisas que nos estão a acontecer. É uma coisa que é importante fazer e que pouco se faz ainda e para mais com musica, ou seja, não diria musical, mas digo uma comédia com musica, muita musica ao vivo e excelentes interpretes musicais” faz questão de salientar António Pires, que acrescenta ter sido “um trabalho que deu um Gozo fenomenal, absolutamente, não só porque estou a cumprir o que devo fazer …. estou realizado pessoalmente!”
“Zé Manel Taxista” um espetáculo a não perder até porque “rir faz bem à saúde!”
Os espetáculo tem:
- Texto Maria João Cruz, Filipe Homem Fonseca, Mário Botequilha, Rui Cardoso Martin
- Encenação António Pires
- Direcção Musical e Sonoplastia Artur Guimarães
- Cenografia Luísa Pacheco
- Figurinos Dino Alves
- Coreografia Paula Careto
- Desenho de Luz Paulo Sabino
- Programação de Luz Vasco Silva
- Make-Up Paula Carmo
- Cabelos Nuno Souto
- Ilustração Ricardo Galvão
- Fotografia e Conteúdos WEB João Bacelar
- Direcção de Cena e Assist. Figurinos Margarida Sales
- Assist. Cenografia Luísa Gago
- Prof. Patinagem Diogo Augusto
- Assist. Encenação João Maria
- Com Maria Rueff, FF, Rafael Barreto, Ruben Madureira, Sissi Martins e Filipe Rico, Marta Motta, Sara Martins, Tiago Coelho
- Banda André Galvão (baixo/guitarra), Artur Guimarães (teclado), Tom Neiva (bateria/percussão)
- Produção UAU
Locais:
- Auditório dos Oceanos Casino Lisboa (Alameda dos Oceanos, lote 1.03.01, Parque das Nações, Lisboa)
Estreia a 27 Setembro
de 5ª a Sábado às 21h30 | Sábados e Domingos também às 17h
Preços: 5ªs e sessões às 17h | 18€ e 20€
6ªs e Sábados às 21h30 | 20€ e 22€
- Coliseu Porto Ageas (Rua Passos Manuel, 137, Porto)
8 Fevereiro às 21h30 | 9 Fevereiro às 16h30
Preço: entre os 12€ e os 27.50€