A lei determina que as companhias aéreas devem manter um canal aberto de comunicação para que os seus passageiros possam reclamar em caso de voos interrompidos. No entanto, as companhias aéreas não sentem a necessidade de tornar esses canais acessíveis – ou até mesmo tratar os seus clientes como pessoas.
A Vueling Airlines, companhia Low Cost espanhola, costuma comunicar através do slogan “gostamos da forma como voa”, mas, no fundo, essa paixão só se afigura aos passageiros que não reclamam. Quando um passageiro tenta apresentar uma reclamação, a resposta é curta e concisa: “Tendo em conta o exposto e cumprindo o regulamento europeu, lamentamos informar que infelizmente não podemos honrar o seu pedido”, afirma a companhia, como se existisse uma lei contra a compensação dos passageiros que os faz “incapazes de honrar o seu pedido”. Quando se trata de Vueling, é melhor esperar que permaneçam fiéis ao seu nome, e que o consumidor não fique em terra.
Não são só as Low Cost que apresentam este tipo de problemas, pois entre muitas das coisas que foram estabelecidas pela Norma Europeia 261/2004, consta também a exigência da criação de um canal exclusivo para reivindicações. Devido ao facto de a lei impor algo assim, a reação das companhias aéreas face a este regulamento, transcreve a disposição das mesmas a ajudá-lo, ou não. A TAP Air Portugal estabeleceu o canal “Talk to Us”, ou em português “Fale Connosco”, sem qualquer utilidade, pois na verdade não funciona. A SKYCOP, que testou o contacto por via deste canal, rapidamente concluiu que muitos passageiros não conseguem estabelecer esse contacto por esta via.
A Ibéria também não é das companhias mais fáceis para se obter resposta às compensações em caso de problema com os voos. No entanto as justificações dadas aos passageiros são bastante mais neutras. “Agradecemos a sua compreensão e reiteramos as nossas desculpas por não termos suprido as suas expectativas. Esperamos que os seus próximos voos sejam bastante mais satisfatórios. Obrigado por continuar a confiar na Ibéria”, responderam a um dos passageiros que reclamou pelo direito à compensação.
São algumas as piadas sobre a precisão suíça, mas nesta companhia aérea a única coisa precisa é a falta de vontade em pagar indemnizações. Mas, pelo menos, têm a segurança nos seus corações: “A segurança tem a maior prioridade na SWISS. No entanto, é um facto inevitável que falhas de segurança possam ocorrer a curto prazo, sem que as mesmas possam ser evitadas”.
Sobre a SKYCOP:
A SKYCOP é uma empresa que defende os passageiros e seus direitos numa luta contra a má conduta das companhias aéreas em relação a reembolsos de voos.
A plataforma on-line global da empresa, www.skycop.com, oferece a gestão simplificada de reclamações para voos atrasados, cancelados ou sobrelotados para passageiros em todo o mundo.
A SKYCOP e sua equipa de profissionais com mais de 10 anos de experiência em negócios de aviação, direito e gestão de crédito estão empenhados em restaurar a justiça na relação companhia-passageiro e obter o que legitimamente pertence àqueles que são privados de seus direitos pessoais.