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CONVERSA À LAREIRA COM A ENGENHEIRA- CHEFE DO LEXUS UX, CHIKA KAKO

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CONVERSA À LAREIRA COM A ENGENHEIRA- CHEFE DO LEXUS UX, CHIKA KAKO
CHIKA KAKO - ENGENHEIRA- CHEFE DO LEXUS UX

 

Durante o lançamento do UX em Estocolmo, a Lexus Europa conversou com Chika Kako para perceber o que a inspirou e o que motivou a sua equipa na criação deste incrível novo Lexus:

P. Para além de Engenheira-Chefe, no seu cartão-de-visita conta também a responsabilidade de Vice- presidente Executiva da Divisão de Marca. Qual será o papel do UX no crescimento da marca?

R. “Em 2017, lançamos o coupé desportivo LC para reforçar o posicionamento da Lexus como umamarca pioneira de lifestyle e luxo. O topo de gama LS e o sedan executivo ES consolidaram esse posicionamento. Agora, com os primeiros modelos a chegar no início de 2019, é a vez do UX criar experiências incríveis e dar as boas-vindas a um novo tipo de cliente Lexus.”

P. Como é que o UX vai proporcionar “experiências incríveis”?
R. “Através das emoções. É um automóvel que se liga de verdade às emoções. Quando os nossos potenciais clientes o virem na rua pela primeira vez, queremos que digam: “Uau, que carro espetacular!”.Depois de atraídos pelo design, queremos que experimentem a tecnologia imaginativa do modelo, a perícia takumi japonesa dos acabamentos, bem como a agilidade e dinâmica”.

P. Como é que a pesquisa de mercado influenciou o design exterior do UX?
R. “Começamos a nossa pesquisa nos EUA em 2013, através de uma seleção de “focus groups” e visitas ao domicílio de proprietários de veículos concorrentes. Descobrimos que os entrevistados não se deixavam impressionar pela aparência convencional do SUV e que preferiam um crossover que se pudesse conduzir como um compacto hatchback. Curiosamente, os resultados da Europa, do Japão e da China foram muito semelhantes aos dos EUA ”.

P. O que inspirou a sua equipa para desenhar o interior do UX?
R. “Uma das minhas missões era melhorar a atratividade emocional e qualidade percebida do interior do carro. O habitáculo de um automóvel é composto por elementos como o painel de instrumentos, os bancos e acabamentos interiores, mas é a orquestração inteligente do conjunto que mais importa. Recorremos aos princípios de um conceito arquitetónico japonês chamado “engawa”, em que as fronteiras entre o interior e o exterior estão perfeitamente ligadas, e a engenharia “kansei”, que visa criar um vínculo emocional entre o consumidor e o produto.

P. Quão Europeu é o novo UX?
R. “Durante o tempo em que trabalhei na Europa, desenvolvi o meu apreço pelo luxo, não apenas sobre materiais, mas principalmente sobre experiências. No passado, tendíamos a retratar o luxo como despesase extravagância, “Art de Vivre” significa desfrutar de outros valores para além da riqueza material. Essa foi uma ideia que desenvolvemos ao projetar o UX.”

P. Que tipo de pessoas vão comprar o UX?
R. “As expressões-chave do conceito criativo do UX são “Creative Urban Explorer” e “Art de Vivre”. Dão origem a um novo cliente-alvo, com um estilo de vida ativo que prefere ambientes urbanos vibrantes e abraça experiências como viagens, ciclismo e aventura. Em termos mais concretos, esse cliente pode ser um jovem profissional com um trabalho ligado à criatividade, como o publishing, mas com um grande interesse no design moderno e numa vida sustentável.”

P. Porque é que o UX não é “mais um crossover”?
R. “Desde o início que decidimos que o UX iria ter um caráter único: um automóvel que integra valores firmes de um crossover, combinado com a precisão responsiva de um Lexus. O resultado é um veículo verdadeiramente inovador que se conduz com a agilidade e dinâmica de um hatchback, sem perder a elegância, condução suave e amiga do ambiente de um híbrido.”

P. Como surgiu o nome UX?
R. “O nome deriva das palavras-chave do conceito inicial – “Urbano + X-over (crossover, em Inglês) =UX”. Coincidentemente, as primeiras letras do “Creative Urban Explorer” formam a palavra CUE, que em Inglês significa oportunidade. Adoro “Creative Urban Explorer” como expressão clara e sucinta do conceito deste veículo.”

P. Como é que o UX corresponde às necessidades das mulheres condutoras?
R. “Atualmente, é muito comum ver mulheres ao volante de crossovers pela cidade, a maioria atraída pela presença poderosa e pelo design desportivo. Ao mesmo tempo, há quem considere a manobrabilidade de um crossover alto bastante complicada. Queria contrariar essa perceção, disponibilizando um modelo ágil e facilmente manobrável, tão fácil de conduzir como um compacto Hatchback”.

P. Por fim, como motivou a sua equipa nos últimos 5 anos?
R. (rindo) “Com uma planta, acredita? Enfrentámos muitas exigências e alterações durante este processo. Queria algo que expressasse isso, por isso chamei ao nosso grupo de email de trabalho “Lantana”, o nome de uma planta japonesa que, apesar de sua aparência frágil, é muito resistente e dificilmente se deixa afetar por mudanças no ambiente. Inspirada por esta planta, sabia que minha equipa se tornaria cada vez maisforte ao longo do projeto. ”