A instalação é composta por 29 elementos que, como uma caixa de Pandora de onde saem cataclismos, refletem sobre a participação e a responsabilidade de cada um dos vários “desastres” ecológicos e sociais que ocorreram no mundo.
Numa das faces, como se de um jogo de Scrabble se tratasse, várias cores e sentidos revelam os nomes dos mais importantes “desastres” do século, numa clara referência aos jogos geopolíticos que estão na base da maioria destes acontecimentos. Do outro lado, como objetos que se extraem de uma mala, surgem desenhos sobre fotografia, que remetem para a realidade visceral dos mesmos. As arcas espelhadas, que refletem o observador, tornam-no parte ativa da instalação.
Com 1400 Kg e 6,69 x 5,39 x 2,12 metros, a peça escultórica é composta por um contentor retangular e um elemento recortado em aço, com a forma estilizada de uma árvore, montada sobre chapa de aço espelhado, numa crítica à industrialização, neutralização e destruição da própria natureza.
A obra, que estará em exposição durante um ano, foi criada em 2011 por Júlio Quaresma, artista plástico e arquiteto que tem desenvolvido uma carreira internacional participando em várias bienais, como a Bienal de Havana, em Cuba, a Bienal do “Fim do Mundo” em Ushuaia, na Argentina, ou a I Trienal do Caribe em Santo Domingo, e expondo em vários museus nos Estados Unidos, Espanha, Brasil e China, entre outros, muitos dos quais já contam com obras suas nas suas coleções.
O Pestana Cidadela Cascais – Pousada & Art District é um hotel de cinco estrelas da marca Pestana Collection Hotels, e um dos primeiros hotéis da Europa a ter um Art District no seu interior, com uma programação regular de exposições temporárias. Está integrado no Bairro dos Museus de Cascais, estando rodeado de estúdios, galerias e museus, com vista sobre o mar e a marina de Cascais.