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Portugal revela-se como um dos Países Europeus com maior maturidade na Transformação Digital em 2018

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Portugal revela-se como um dos Países Europeus com maior maturidade na Transformação Digital em 2018
Os mercados emergentes são os mais maduros digitalmente

 

Apesar do implacável ritmo de interrupção, o último Índice de Transformação Digital (DT) da Dell Technologies mostra que os programas de transformação digital de muitas empresas ainda se encontra em fase inicial. Encontram-se evidências em dados, como 73% dos líderes empresariais (na região EMEA) que admitem que a transformação digital deve ser mais difundida em toda a organização. 94% das empresas Portuguesas acreditam que conseguirão responder às solicitações dos seus clientes dentro de cinco anos. Já na região EMEA este valor passa para 51% das empresas.

Paralelamente, na região EMEA 23% das empresas preocupam-se adicionalmente com a transformação da sua própria organização, enquanto que em Portugal isto apenas se verifica em 13% dos inquiridos.

 

O estudo revelou que os mercados emergentes são os mais maduros digitalmente, como a Índia, o Brasil e a Tailândia que se encontram no topo do ranking global. Em contraste, os mercados desenvolvidos estão a ficar para trás: o Japão, a Dinamarca e a França demonstraram baixos valores de maturidade digital. Simultaneamente, os mercados emergentes estão mais confiantes na sua capacidade de antecipar, de forma disruptiva, as necessidades do mercado – 53%, comparativamente aos 40% verificados nos países desenvolvidos. Portugal contraria esta tendência, uma vez que é dos países mais maduros na transformação digital na EMEA, ficando à frente de países como a França.

 

 

Para além do crescimento

O DT Index II faz comparação com o primeiro DT Index lançado em 2016. Comparativamente, entre os dois anos destaca-se que o progresso tem sido lento, com as organizações a lutar constantemente para acompanhar o ritmo alucinante da mudança. Embora a percentagem de adotantes digitais tenha aumentado, não se verificaram progressos no topo. 39% dos negócios ainda estão espalhados pelos dois grupos dos menos maduros digitalmente analisados no benchmark (Estagnados Digitais e Seguidores Digitais).

 

Grupos Padrão Descrição Valor Global Atual Valor Global 2016 Valor Portugal

Atual

Líderes Digitais A Transformação Digital está integrada no DNA da empresa 5% 5% 10%
Adotantes Digitais Tem um plano digital maduro, investimentos e inovações a acontecer 23% 14% 21%
Avaliadores Digitais Inclui gradualmente a transformação digital, planeia e investe no futuro 33% 34% 37%
Seguidores Digitais Faz poucos investimentos digitais; está a tentar começar a fazer planos 30% 32% 24%
Estagnados

Digitais

Não tenha um plano digital; iniciativas limitadas e investimentos a ponderar 9% 15% 8%

 

Barreiras à transformação e confiança

Os resultados também sugerem que os líderes empresariais estão à beira de uma crise de confiança, com 91% a sentirem-se retidos por barreiras persistentes.

 

As cinco principais barreiras ao sucesso da transformação digital na EMEA:

1.ª – Falta de orçamento e recursos;

2.ª – Preocupação com privacidade e segurança de dados;

3.ª – Regulação e mudanças legislativas (de 9.º lugar em 2016);

4.ª – Falta de competências e conhecimentos internos certeiros;

5.ª – Uma cultura digital imatura.

 

Quase metade (49%) das empresas da região EMEA acreditam que a sua organização terá dificuldade em provar que é fiável nos próximos cinco anos, em Portugal 94% das organizações tem este sentimento.

 

Planos para realizar o seu futuro digital

Os Líderes reforçaram a necessidade de haver prioridades e investimentos que apoiem a transformação futura, incluindo um foco maior na força de trabalho, segurança e TI. 46% dos empresários na EMEA estão neste momento a promover competências e talentos digitais internos, através de formações para os seus colaboradores, como em programação, por exemplo. Em 2016, apenas 27 por cento dos inquiridos afirmavam o mesmo.

 

Principais investimentos em tecnologia para os próximos um a três anos:

  1. Ciber- segurança;
  2. Ambiente multi-cloud;
  3. Tecnologia IoT;
  4. Inteligência artificial;
  5. Abordagem centralizada de computação.