De acordo com o INE, o Algarve foi mesmo a região que a nível nacional mais cresceu nos proveitos totais e no número de hóspedes no arranque do ano.
No que diz respeito ao comportamento dos mercados emissores de turistas, foi registado um desempenho positivo quer do mercado interno (+10,6% hóspedes, para um total de 47,4 mil; e +10,4% dormidas, para 105,9 mil dormidas de portugueses), quer dos turistas estrangeiros (+16%, para 90,7 mil hóspedes; e +7,4%, para 441,7 mil dormidas de não residentes).
De sublinhar que no primeiro mês do ano o mercado britânico apresentou um crescimento de 11,7% no número de hóspedes (com um total próximo dos 27 mil hóspedes) e de 6,9% nas dormidas (com mais de 146 mil dormidas). O Reino Unido foi o mercado externo que mais contribuiu para os resultados obtidos pela região em número de dormidas, seguido da Holanda e da Alemanha. De realçar ainda que o país de origem que maior crescimento registou em número de hóspedes e de dormidas foi a Itália, com crescimentos de 55,2% e 68,2%, respetivamente.
«Não obstante o efeito estatístico da comparação com o período homólogo, afetado pela falência de várias companhias aéreas a operar na região, a verdade é que houve um esforço considerável para reforçar rotas, serviços e frequências a partir do aeroporto de Faro, pelo que estes resultados refletem um desempenho turístico notável do Algarve em plena época baixa e mostram a atratividade do destino durante todo o ano, realçada pela diversidade da sua oferta turística», considera João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve.