Contra o tempo e contra o vento, o corredor azul e branco gastou 12 minutos e 45 segundos a cumprir o exigente traçado de 8,4 quilómetros deixando a três segundos o compatriota algarvio Luís Mendonça (Radio Popular/Boavista), que tinha tocado na “Amarela” na etapa matinal em Portalegre. Os três segundos são também agora a vantagem que Rodrigues tem na classificação geral para Mendonça enquanto o companheiro de equipa, Raúl Alarcón, terceiro no crono está a quatro segundos.
Cauteloso mas confiante no triunfo final da Alentejana, João Rodrigues sublinhou que “ainda falta uma etapa, até lá vamos ter muitas dificuldades. Pode haver cortes na chegada a Évora, temos de esperar por amanhã para vermos se realmente a equipa consegue a vitória.”
Manhã passageira
A anteceder o crono, a etapa matinal com pouco mais de 70 quilómetros foi discutida entre Ponte de Sor e Portalegre sendo ganha pelo colombiano Sergio Higuita (Equipo Euskadi) mas catapultando Luis Mendonça para a Camisola Amarela. Sem vantagem por não haver bonificações, estavam empatados com o mesmo tempo nove corredores, o que aguçava o apetite dos seguidores da prova para as contas finais do contrarrelógio.
A manhã seria decisiva para a classificação da montanha. A investida de James Fouche na aproximação ao prémio de 4a categoria no Crato permitiu ao neozelandês da equipa Wiggins Lecol garantir a Camisola Castanha Delta Cafés, sem ser necessário abordar o soberano Cabeço do Mouro nas primeiras posições.
A despedida
As derradeiras emoções da 37a Volta ao Alentejo Crédito Agrícola vivem-se, este domingo, a partir de Portalegre, de onde o pelotão parte para os 152 km finais, com Metas Volantes em Monforte, Borba e Redondo. A chegada e a entrega das camisolas, definitivos símbolos de líder, e do último Chapéu Alentejano acontece pelo quarto ano consecutivo na Praça do Giraldo, em Évora.