Coube à Guilherme Silva, na qualidade de Presidente da Comissão Executiva dos 600 Anos, intervir e destacar a importância desta Moeda, “uma obra de arte cuja dimensão, designadamente cultural, perdurará no tempo e ultrapassará, largamente, a própria comemoração a que está associada e o relevantíssimo facto histórico que celebra – as primeiras descobertas – do Porto Santo em 1418 e da Madeira em 1419 – e o início da nossa Expansão Marítima”.
Agradecendo a todos os presentes e, em particular, à Imprensa Nacional-Casa da Moeda e a todos os envolvidos neste processo, Guilherme Silva fez questão de referir que “este Plano Comemorativo representa mais uma homenagem aos protagonistas dos feitos que as moedas evocam e celebram”, lembrando que, no caso dos 600 anos, “esses protagonistas são, naturalmente, os navegadores João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, que, conjuntamente com Bartolomeu Perestrelo, vieram também a ser, como Capitães do Donatário, responsáveis pelo subsequente povoamento de ambas as ilhas”.
Lembrando a relevância histórica da Descoberta das nossas Ilhas na Epopeia dos Descobrimentos e afirmando que, “sem a plataforma e a retaguarda que a Madeira passou a constituir, os descobrimentos portugueses não teriam atingido a dimensão que a História Universal lhes reconhece, registando-os como a primeira globalização”, Guilherme Silva aproveitou, ainda, o momento para prestar uma homenagem a Júlio Pomar e à sua obra.
A finalizar, o Presidente da Comissão Executiva dos 600 Anos sublinhou o importante papel que a Imprensa Nacional-Casa da Moeda presta ao País, uma instituição que “faz História com a História”.
Refira-se que a Moeda Comemorativa dos 600 Anos, ora lançada em Lisboa, será apresentada, na Região, em Machico.