Realizada no âmbito do ‘Portugal in Soho’, evento anual do Arte Institute promovido com o objetivo de recordar a herança cultural portuguesa em Manhattan, a iniciativa juntou na tarde de ontem cerca de 150 elementos da comunidade portuguesa do Soho de Nova Iorque, que se inspiraram nos padrões típicos da azulejaria portuguesa para criar em placas acrílicas transparentes padrões personalizados que projetaram no piso da Sullivan Street as sombras dos padrões gráficos desenhados, formando uma peça única.
A execução desta peça artística comunitária contou com a orientação dos artistas plásticos Joana Brito e Ricardo Miranda, diretores d’A Casa Ao lado, centro artístico localizado em Vila Nova de Famalicão.
A realização deste projeto em Nova Iorque significou também o ponto de partida d’A Casa Ao Lado para um processo de internacionalização que vai prosseguir, em 2020, com a realização de intervenções artísticas comunitárias com as comunidades portuguesas a residir na cidade da Praia, em Cabo Verde, e em Brasília (Brasil), passando ainda pelo Bairro Português em Malaca, na Malásia.
Recorde-se que, no passado mês de abril, A CASA AO LADO inaugurou, em Famalicão, o projeto Labirinto das Artes, um centro interpretativo do grafismo que constitui um espaço único no país, onde a evolução da história do grafismo a nível mundial, desde a Arte Rupestre até à Arte do século XXI, é apresentada num percurso criativo que se assume como espaço de aprendizagem.