Naquele que foi, o 37º concerto em Portugal, a banda britânica foi recebida de braços abertos pelos portugueses, que talvez por questões de segurança se encontravam um pouco distantes do palco.
Em cima do palco em forma de guitarra que, o carismático vocalista dos James, cedo percebeu que a distância que separava a banda do público poderia comprometer o sucesso do espetáculo e rapidamente saltou para junto dos fãs, interagindo com eles.
Empoleirado nas grades, segurando a mão dos fãs ou falando com eles, Tim Booth entoou ‘Stutter’ tema que contagiou os jardins de Belém com uma ‘boa energia’.
E, naquele cenário de sonho, os James escreveram mais um capítulo feliz na sua história com Portugal. Entre outros os James brindaram o publico, com ‘Sit Down’, de 1990, “Laid”, “Tomorrow”, “She’s a star”, e do novo disco “Living in Extraordinary Times”, ‘Many Faces’, uma carta de amor” a Donald Trump, segundo Tim Booth, e ‘Heads’ uma canção sobre a desigualdade no acesso à riqueza.
O publico rendeu-se, uma vez mais, à banda de Manchester, aplaudindo e cantado com eles. Sempre empenhado em encurtar a distância para com os fãs, Tim Booth, convidou mesmo os fãs (vips) que assistiam ao concerto no Golden Circle a subirem ao palco, para consigo, dançar ao som de ‘Come Home’, canção de 1989 que recentemente foi eleita como “maior hino da cidade de Manchester”
Perto de chegar à quarta década como uma das bandas mais inspiradoras e influentes da Grã-Bretanha, os James foram tudo aquilo a que já nos habituaram. Uma banda que mostra em palco, o amor pela música que os continua a motivar.
De novo o fogo de artificio, encerrou o concerto e uma noite que á semelhança da anterior, perdurará na nossa memória.
Hoje, a noite de encerramento das celebrações, será de Ivete Sangalo, a rainha do Axé.