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Coruche ‘dá-lhe asas’ se não quiser ‘olhar para o balão’. Começou o III Festival de Internacional de Balonismo!

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Coruche ‘dá-lhe asas’ se não quiser ‘olhar para o balão’. Começou o III Festival de Internacional de Balonismo!
III Festival de Internacional de Balonismo Coruche - ©Aldrabiscas (Armando Saldanha)

Decorreu hoje em Coruche a apresentação e batismo do maior balão de ar quente do mundo a fazer voos comerciais com passageiros. Com mais de 40 metros de altura, e capacidade para 34 passageiros, este gigante dos céus, promete ser a atração principal do Flutuar – III Festival de Internacional de Balonismo Coruche by Cepsa, organizado pela Windpassenger e pela autarquia desta vila ribatejana

Com direito ao tradicional batismo com champanhe e com a presença dos pilotos de todas as equipas nacionais e internacionais participantes no festival, a cerimónia só não teve mais impacto, devido às condições climatéricas desfavoráveis, que não permitiram que os balões pudessem voar.

Contudo, a organização acredita que as condições meteorológicas irão melhorar e permitir que os balões subam e protagonizem um grande espetáculo de cor nos céus de Coruche, tanto para os que se atreverem a voar, como para aqueles que preferirem ficar de pés assentes na terra, mas de olhos postos no céu.

Guido Van Der Velden dos Santos, da Windpassenger, responsável pela organização e direção técnica refere que “estamos muito orgulhosos, por finalmente darmos a conhecer o maior balão de ar quente do mundo a voar comercialmente com passageiros” salientando “É uma grande conquista integrarmos na frota da Windpassenger, esta impressionante aeronave de transporte de 34 pessoas. Este é sem dúvida um marco histórico da aviação e do balonismo mundial” concluiu.

Para Guido Santos, a paixão pelos balões, começou em criança, com o pai, também ele, piloto de balões. Hoje piloto, com cerca de 3 mil horas de voo em balão, confessa que o maior orgulho é de já ter transportado mais de tinta mil pessoas e até hoje nunca ninguém se ter magoado. “Cada voo é uma aventura e um desafio, porque o balão não é dirigível, é um desafio levá-lo para onde nós queremos, utilizando os ventos que existem. Cada voo é diferente e é uma aventura nova. É uma sensação única e sempre diferente” confidenciou Guido ao aNoticia.pt., dizendo ainda que “O outro balão levava 24 pessoas, este leva mais 10, por isso a festa ainda vai ser maior”.

Em volta da atração principal vão flutuar mais 33 balões, de equipas nacionais e internacionais, e “dos mais regulares aos mais surpreendentes” como por exemplo o original balão com o formato da cabeça do pintor Vincent Van Gogh.

Quem quiser ver de perto ou voar num destes balões tem de estar bem cedo no ponto de lançamento, pois os voos estão planeados para levantarem às 07h da manhã durante os dias do evento. De sexta-feira, a domingo haverá ainda voos às 16h. Para voar, é preciso comprar um Gift Card Portugal da Windpassenger, no quiosque desta empresa.

No âmbito deste festival estão ainda planeadas dezenas de atividades gratuitas para toda a família.  Para além dos voos livres de balão, o FLUTUAR vai encher as ruas de Coruche, de 1 a 3 de novembro, com as feiras do livro e de artesanato, uma exposição de construções com peças Lego, Street Food Fest, animação de rua, street art e insufláveis para os mais pequenos.

Pela primeira vez, irão ainda acontecer workshops, atividades com drones e rádio-modelismo aéreo, realizados pelo Aero Club de Portugal, para além de uma caminhada, concentração e passeio de viaturas clássicas e o muito esperado espetáculo de luz e música eletrónica Night Glow.

A par deste evento decorrem ainda as “Jornadas gastronómicas” que de acordo com Susana Cruz da Camara Municipal de Coruche, vem complementar o Festival de Balonismo com atividades alternativas para quem, por exemplo, não quiser voar ou se as condições climatéricas não o permitirem.

Como refere Susana Cruz “as jornadas gastronómicas, para além de terem a componente da gastronomia tradicional que já vai na sua 35ª edição, associamos também os sabores do arroz e portanto temos aqui uma ementa que oferece gastronomia tradicional mas também o gosto pelo arroz, que tem um peso muito grande na nossa economia, uma vez que temos a nossa lezíria do Sorraia, uma área muito grande de produção de arroz carolino, o típico arroz da nossa região ” .

Para homenagear as mulheres que trabalham nos arrozais, está patente uma exposição no Pavilhão Multiusos, subordinada ao tema “As arrozeiras do Sorraia”.

Coruche é ainda apelidada de “capital da cortiça” berço da Floresta de Montado, considerada pela World Wild Fund for Nature um dos 35 ecossistemas mundiais mais importantes para a conservação da biodiversidade.

Uma vila, a pouco mais de 50 minutos de Lisboa, que tem para oferecer durante os próximos dias uma oferta muito diversificada de atividades a toda a família.

Vá a Coruche e ande literalmente de “cabeça no ar”, “a olhar para o balão” ou “crie asas” disfrutando das incríveis paisagens da região. Vai ver que não se arrepende.