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SERRALVES ACOLHE CINE ECO 2020

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SERRALVES ACOLHE CINE ECO 2020
CINE ECO 2020 - ®DR

 

Com esta iniciativa Serralves procura, através do processo criativo que o cinema comunica, trazer à cidade do Porto mais uma aproximação às causas ambientais emergentes assente num programa transversal para adultos e crianças. Através da sensibilização e desafio para análise reflexiva e partilhada dos filmes apresentados, o Cine Eco procura também captar novos públicos.

PROGRAMA:

 

6 DE FEVEREIRO | 21H15

Sessão de Abertura

Injustiça (Grit) – “Grande Prémio Ambiente CineEco”

Ynthia Wade, Sasha Friedlander | EUA, 2018

Longa Metragem (80’)

Sinopse: Quando Dian tinha seis anos de idade, ela ouviu um estrondo profundo e virou-se para ver um tsunami de lama que vinha em direção a sua aldeia. A sua mãe pegou nela para a salvar da lama fervilhante. Os vizinhos correram para salvar as suas vidas. Dezasseis aldeias, incluindo as de Dian, foram varridas para sempre, enterradas sob 18 metros de lama. Uma ao fim de uma década, 60.000 pessoas tinham sido deslocadas daquela que antes era uma área industrial e residencial em Java Oriental. Dezenas de fábricas, escolas e mesquitas estão completamente submersas sob uma paisagem lunar de lodo e areia. A causa? A Lapindo, uma empresa indonésia que explora gás natural, em 2006, desencadeou um fluxo violento e incontrolável de lodo quente das profundezas da Terra. Estima-se que o fluxo de lama continuará ainda por mais uma década. Filmado ao longo de seis anos, o GRIT testemunha a transformação de Dian desde jovem menina até se tornar numa adolescente politicamente ativa em que ela e sua mãe lançam uma campanha de resistência contra a empresa de perfuração.

 

7 DE FEVEREIRO | 21H30

Genesis 2.0 – “Prémio Educação Ambiental”

Christian Frei, Maxim Arbugaev | Suiça, 2018

Longa Metragem (118’)

Sinopse: Nas remotas Novas Ilhas Siberianas, no Oceano Ártico, os caçadores procuram as presas dos mamutes extintos. Há uma febre do ouro no ar. O preço do ouro branco nunca foi tão alto. O derreter do permafrost não liberta apenas o precioso marfim. Os caçadores de presas encontram uma carcaça de mamute surpreendentemente bem preservada. Tais achados funcionam como um íman para os cientistas de genética de alta tecnologia. Eles querem fazer renascer o extinto mamute lanoso.

CONVIDADA: Kathleen Araújo, Farol de Ideias, jornalista passou por duas revistas empresariais, chegando a ser editora de uma edição que acompanhava o Jornal Expresso. Ingressou na equipa da Farol de Ideias em 2016, uma produtora de televisão independente, onde fez reportagens para diferentes programas emitidos em vários canais. O mais emblemático e aquele nunca deixou de fazer foi o Biosfera, emitido na RTP2 há mais de 10 anos, um programa que prima pelo jornalismo de investigação na área ambiental.

 

8 DE FEVEREIRO | 15H00 | PROGRAMA FAMÍLIAS

Atividades de sensibilização e educação ambiental para Crianças de todas as idades

 

Visita oficina ao Treetop Walk:

Um convite à vivência da biodiversidade do Parque através da exploração do passadiço elevado ao nível da copa das árvores, que permite uma experiência impactante de observação e estudo da biodiversidade.

Orientação | André Rodrigues

 

Oficina Serralves – Metamorfoses da vida animal:

Vem conhecer o fascinante mundo das transformações e da metamorfose animal. Convidamos-te a explorar as diferentes fases de vida dos seres vivos que habitam o Parque de Serralves!  Para melhor compreender estes fenómenos, vamos animar estas extraordinárias transformações e construir um fenacistoscópio, um dos mecanismos óticos percursores do cinema

Conceção e dinamização | Mariana Moranduzzo

 

Oficina Lipor – Plasticologia

 

8 DE FEVEREIRO | 16H00 | CCMO

Curtinhas – Curtas de animação (total 45’43’’)

Aquametragem (Aquastory) – “Prémio Valor da Água – EPAL”

Marina Lobo, Portugal, 2018, animação (6’23‘’)

Sinopse: O Hidro foi bafejado pela sorte. Em seu redor a água parece não ter fim. Mas o seu estado de alegria é interrompido por sinais de alerta. Afinal, a água é limitada e escassa. Será tarde demais? Conseguirá a família H2O mudar os seus comportamentos e gerir este recurso de forma eficiente, aplicando o princípio dos 5 R’s (Reduzir os consumos, Reduzir as perdas e desperdícios, Reutilizar a água, Reciclar a água e Recorrer a origens alternativas)?

Circuito (Circuit)

Delia Hess, Suiça, 2018, animação (9’)

Sinopse: Num pequeno planeta, preso no seu pequeno universo particular, os habitantes levam a cabo as suas ações poeticamente surreais, que se repetem num ciclo infinito. Fazem todos parte de um pequeno ecossistema complexo que só consegue funcionar se cada um deles desempenhar o seu papel, que é algo que eles desconhecem.

Peixe no Forno (Baked Fish)

Guilem Miró, Espanha, 2018, animação stop-motion (4’)

Sinopse: Receita típica do Mediterrâneo cozida de uma forma crítica.

A Criação do mundo (Hant Quij Cöipaxi Hac)

Antonio Coello, México, 2019, animação (10’)

Sinopse: As crianças indígenas e anciãos Seri integraram um Laboratório de Animação onde estudaram arte rupestre, canções antigas e relatos contados do passado. Uma revolta Seri contemporânea começou com esta adaptação cinematográfica do mito da criação.

As Aventuras de Félix (The Adventures of Félix)

Ricardo Rámon, Espanha, 2018, animação (10’)

Sinopse: Felix quer ter todos os animais perto dele, ser capaz de brincar com eles, tornarem-se amigos, cuidar deles e alimentá-los. Com apenas oito anos, ele tenta apanhar os animais de uma figueira perto de casa e consegue capturar um pássaro. No entanto, depois de fechá-lo dentro de uma gaiola, descobre que algo está errado. As palavras inesperadas, mas precisas, de sua irmãzinha revelarão que o problema é ele mesmo e que os animais não são brinquedos simples. Uma lição que Felix nunca esquecerá.

Pacha lama somos nós: a cerimónia para pachamama – Prémio Internacional de Curtas – Turistrela

Aldana Loiseau, Argentina, 2019, animação (5’20‘’)

Sinopse: Uma animação em Stop Motion FEITA com lama, protagonizando ‘Pacha’, nossa Terra Mãe. Feito com argila dos solos da Quebrada de Humahuaca, norte da Argentina. A Terra Mãe, também conhecida como ‘Pachamama, faz parte de uma crença ancestral fortemente enraizada no povo original dos Andes. No mês de Agosto, em sua gratidão, as pessoas realizam uma cerimónia com ofertas, bebidas e refeições.

Um dia normal (Un diá normal)

Juan Marciano Ferrero, Argentina, 2018, ficção (1’)

Sinopse: Um menino vive todos os dias a mesma rotina. Todas as suas atividades diárias poluem o meio ambiente. Portanto, ele será afetado e acabará por viver no meio da porcaria.

 

8 DE FEVEREIRO | 18H00

Sonhando um Lugar (Soñando un lugar) – – “Menção Honrosa Competição Internacional”

Alfonso Kint | Espanha, 2018

Longa Metragem (70’)

Sinopse: Imagine que um dia descobre que é dono de uma enorme casa numa pequena aldeia. Atrever-se-ia a realizar esse desejo oculto de viver uma vida mais calma? Teria coragem de viver cercado pelo silêncio? E, em caso afirmativo, do que é que viveria? Lucía e Alfonso estão juntos e vivem uma vida agitada e comprometida com a arte na cidade de Madrid. Após o nascimento da sua filha Greta eles anseiam por uma mudança e decidem mudar-se para uma pequena aldeia localizada num verdadeiro deserto demográfico. Em conversas com os vizinhos, aos poucos vão descobrindo a situação complicada deste lugar, e decidem reinventar-se a partir do zero. Este filme dá-nos uma visão diferente sobre o presente destas pequenas aldeias e o seu grande potencial para que se possa viver uma vida mais plena.

CONVIDADO: Dr. Pedro Rocha, NOOCITY, com formação em Ciências do Ambiente e Poluição pela Universidade de Glamorgan, em 2006 decide dedicar a sua vida à agricultura biológica, circuitos curtos de distribuição e agricultura urbana. É defensor de modelos que permitam a integração da agricultura urbana “profissional” na cidade, permitindo uma maior economia circular e uma relação direta das pessoas com as grandes questões da sustentabilidade alimentar e ambiental. Atualmente é responsável pelo desenvolvimento da rede internacional de agricultores urbanos na Noocity Urban Ecology.

 

8 DE FEVEREIRO | 21H30

Amazônia, o Despertar da Florestania – Prémio Juventude Longas de Língua Portuguesa

Christiane Torloni, Miguel Przewodowski

Brasil, 2018

Longa de Língua Portuguesa (111’)

Sinopse: Este filme trata da forma como a floresta amazónica e a própria natureza têm sido tratadas no Brasil desde o início do século XX, resgatando personagens históricas como o Marechal Rondon, Orlando Villas-Bôas e o Prof. Darcy Ribeiro. Reúne ainda testemunhos de diversas personalidades da sociedade brasileira como lideranças indígenas, ambientalistas, representantes do sector terciário, jornalistas, artistas, intelectuais, cientistas e muitos outros que, de alguma forma, lutam para preservar este precioso legado brasileiro. Entre os depoimentos colhidos estão os de Frans Krajcberg, Ailton Krenak, David Kopenawa, André Trigueiro, Milton Nascimento, Benki Piyãko, Victor Fasano, Prof. Fernando Henrique Cardoso, Miriam Leitão, Lucelia Santos, Marina Silva, Paulo Adário, Virgilio Viana, Papa Francisco e Carlos Minc entre outros. Diante de provas inequívocas do aquecimento global e da urgência para a discussão de metas para o controlo e a utilização das nossas reservas naturais, bem como a defesa dos direitos dos povos da floresta, o despertar da consciência da floresta transforma-se numa ferramenta de trabalho imprescindível para nós, filhos do Brasil – país batizado com o nome de uma árvore – para que possamos salvar uma das jóias mais preciosas do planeta: a floresta amazónica.

CONVIDADO: Dr. António Gouveia, Diretor do Parque da Fundação de Serralves

 

9 DE FEVEREIRO | 16H00

Curtas metragens (total 72’18’’)

 

Os Emigrantes (Los Emigrantes)

Andrés Llugany, Argentina, 2018,

Animação (13’)

Sinopse: Um pai e o seu filho preparam-se para viajar em busca de uma vida melhor; mas o que parece ser uma decisão simples transforma-se numa odisseia cheia de armadilhas, que eles vão ter de ultrapassar

Amigo da Tartaruga

Abel Monteiro, Cabo Verde, 2019, documentário (8’26’’)

Sinopse: Didi, um jovem desempregado, que costuma alimentar e cuidar de tartarugas acabou por criar um laço de amizade com elas. Didi, o Turtle Friend, faz mergulhos com turistas para conhecer as tartarugas fazendo disso o seu negócio, o seu ganha-pão. Uma forma inteligente de fintar o desemprego e inspirar outros jovens.

A Arca em rodas (El Arca en ruedas)

Juan Manuel Barreda, Ana Mary Ramos, México, 2018,

Documentário (16′)

Sinopse: Cholula (México) é uma cidade milenar onde existe uma expansão urbana progressiva que está a criar uma linha entre o rural e o urbano que é cada vez mais confusa. A proliferação de viaturas e os privilégios que têm tornam as ruas cada vez mais perigosas. Apesar disso, uma vasta comunidade de moradores locais recusa-se a abandonar a bicicleta como meio de transporte, preservando assim uma tradição que acaba por ser uma aposta de futuro.

Bem-vindo à Sexta Extinção (Welcome to the Sixtinction)

Chiara Cant, Itália, 2018 (3’18‘’)

Sinopse: Bem-vindo ao Sixtinction’ um pequeno filme sobre as nossas escolhas, as nossas ações, o nosso legado e a nossa capacidade para lidar com as questões críticas que este planeta está a enfrentar. Todos os dias desaparecem 200 espécies. E esta realidade está a colocar a vida de nossos filhos em risco. Este facto, por si só, deveria ser suficientemente grave para incentivar todos a agirem. Mas não é. Por quê? Primeiro porque as pessoas comuns não conhecem a Sexta Extinção. Eles ignoram o que isto é e estão com medo de descobrir o que significa. Desta forma, mesmo que venham a compreender este fenómeno anti-natural, o cérebro humano parece inclinado a ignorar as questões que são lentas, complexas e – a cereja no topo do bolo – qualquer situação em que nós mesmos somos os maus-da-fita. Como é que será possível falar deste problema urgente com estas restrições implícitas? São necessárias novas metáforas. Chega de ursos polares. Precisamos de linguagens visuais diferentes. Os gráficos em movimento são uma delas. Precisamos de novos mensageiros. E, como a nossa perceção de risco não é dominada por gráficos ou dados, mas pelas emoções, é preciso encontrar novas narrativas. Novas opções viáveis e eficazes. Agora, neste preciso momento.

Tempo profundo ( Deep Time)  – Prémio Lixo Marinho – APA

Kirsten, Joachim Jakobsen, Noruega/Portugal, 2018 (9’34‘’)

Sinopse:

O ‘Tempo Profundo’ é uma viagem de ritmo frenético, da vida moderna para o mundo mágico e misterioso que existe sob a superfície do oceano no Arquipélago dos Açores. Imagens exclusivas capturadas pela tripulação do submarino Lula1000 oferecem um vislumbre fascinante dos animais que lá existem, e as estratégias que empregam para sobreviver num ambiente hostil com poucos recursos. A vida no fundo do mar evoluiu e suportou a batida de um ritmo muito mais lento do que o nosso e pode ser uma lição valiosa para todos nós. Todas as imagens foram gravadas in-situ no mar dos Açores entre 700 e 1000 metros de profundidade através do submarino tripulado LULA1000. O filme apresenta várias observações inéditas de organismos do fundo do mar.

Pagar a Promessa (Paying of the Promise) – “Prémio Panorama Regional |  Lusofonia – Casa da Passarella”

Tiago Cerveira, Portugal, 2018 (22’)

Sinopse: Domingo de Pascoela. A contrastar o negro da paisagem, desfilam as cores aguerridas das Borlas.

 

9 DE FEVEREIRO | 18H00

O Homem Comeu a Terra (L’Homme a mangé la terre)

Jean-Robert Viallet

França, 2019

Longa Metragem (98’)

Sinopse: Apenas dois séculos. Duzentos anos de tumultuosas revoluções industriais e económicas de carbono e petróleo até ao Big Data. O filme reconstrói este épico humano analisando em profundidade as escolhas feitas em nome do progresso e do impacto que tiveram sobre o meio ambiente e pergunta se tal desenvolvimento seria inevitável. Se outros caminhos tivessem sido tomados, como seria o mundo de hoje? O filme tem o acompanhamento de uma banda sonora futurista, assim como uma voz off-câmera que guia a nossa orientação visual e que mistura imagens de arquivo e propaganda com cenas da vida contemporânea.

 

Acesso: gratuito sujeito a inscrição prévia para Marta Tavares ([email protected]) e mediante levantamento de bilhete. Sujeito à lotação do espaço.