“Apesar de todo o trabalho que está a ser desenvolvido e das medidas já apresentadas, estas têm-se revelado insuficientes, para este sector tão específico. As medidas apresentadas, estão no caminho certo, mas algumas não têm em consideração a realidade do sector, colocando condições que não se conseguem cumprir, impedindo as empresas de ter acesso às mesmas e com isso serem ineficazes“, defende António Marques Vidal, Presidente da Direção da APECATE.
Após análise da Portaria n.º 71-A/2020, de 15 de março, foi com enorme preocupação que se constatou que o teor da mesma, não dá resposta aos problemas atuais e tendo em consideração a presente data, já não evitará que as empresas que têm falta de tesouraria deixem de pagar os salários no fim deste mês, remetendo os trabalhadores para uma situação de salários em atraso com o consequente recurso ao Fundo de Desemprego o que na prática se irá refletir nas mesmas consequências de impacto financeiro para o Estado, ao qual irá acrescer um enorme impacto e alarme social potenciado ainda mais pela atual situação.
“Acreditamos que todos nós estamos a trabalhar para encontrar as melhores soluções, mas temos de ter consciência que se não forem aprovadas medidas que criem condições de sobrevivência do setor, quando se der a desejada retoma, as empresas não vão ter a competitividade necessária para rapidamente reposicionarem Portugal como uma referência na área dos Congressos, Eventos e Animação Turística”, revela António Marques Vidal.
Ciente das dificuldades atuais mas confiante no futuro, a APECATE acredita que este sector será determinante para a retoma económica, assim que esse tempo chegar. “Somos um país de referência no turismo e, ainda mais, na área de eventos, conferências e animação turística, e vamos continuar a ser“, finaliza António Marques Vidal.