Com a ativação do Plano de Contingência na Câmara Municipal de Lisboa, a 4 de março, a autarquia começou por assegurar o funcionamento dos serviços municipais, encerrou equipamentos e espaços, suspendeu diversos eventos, reforçou a informação e a sensibilização, e privilegiou a componente do atendimento digital para reduzir o risco de exposição dos trabalhadores.
Na nova fase de resposta à pandemia, com escolas encerradas e muitas famílias em casa, as respostas sociais serão mais fortes, com quatro medidas fundamentais dirigidas aos mais pobres, aos mais idosos, mais vulneráveis e a todos os profissionais da linha da frente.
Estas medidas traduzem o compromisso de toda a câmara, de todos os vereadores, de todas as forças políticas, salientou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
Crianças e famílias mais carenciadas
- estão em funcionamento 26 cozinhas e refeitórios em escolas por toda a cidade, para garantir a alimentação completa do dia aos alunos beneficiários da ação social escolar.
Apoios aos mais idosos
- garantir refeições quentes, higiene pessoal, e medicamentos. Medida abrange os quatro mil pessoas a quem já é prestado este apoio, mas também os que se encontravam em Centros de Dia que tiveram de ser encerrados, e todos os que não têm autonomia para confecionar as próprias refeições.
População em situação de sem-abrigo
- todos os centros de acolhimento têm planos de contingência aprovados, medidas de higienização reforçadas, espaços de isolamento para casos suspeitos;
- abertura de dois novos espaços com todas as condições para quarentena;
- ainda esta semana, será instalado um centro de acolhimento no pavilhão do Casal Vistoso para receber quem não se encontra nos centros existentes.
Profissionais dos serviços essenciais
- em articulação com o Ministério da Educação, estão abertas nove escolas da cidade para acolher os filhos dos profissionais dos serviços essenciais, de saúde, forças de segurança, bombeiros