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Um Rali do Alto Tâmega de “luxo” no regresso à ribalta

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Um Rali do Alto Tâmega de “luxo” no regresso à ribalta
Rali do Alto Tâmega - ®DR

Seis classificativas, dois dias de prova e seis competições distintas na luta contra o cronómetro, eis o menu do Rali do Alto Tâmega (29/30 agosto), que foi apresentado, na tarde desta sexta-feira, no Centro de Arte Nadir Afonso, em Boticas, por Nuno Loureiro, presidente do CAMI Motorsport, que esteve ladeado por Fernando Queiroga, presidente da Câmara Municipal de Boticas, e Nuno Vaz, presidente da Câmara Municipal de Chaves.

Será o regresso, volvidos 28 anos, da prova transmontana ao Campeonato de Portugal de Ralis, como enfatizou o responsável do clube organizador: “É com um enorme sentimento de orgulho que o CAMI Motorsport vai colocar na estrada, e pela terceira época consecutiva, o Rali do Alto Tâmega, mas esta edição 2020 terá, por motivos óbvios, um significado muito especial. Nos últimos dois anos, com o precioso e inestimável apoio das autarquias da Região do Alto Tâmega e dos nossos patrocinadores, unimos esforços com o objetivo de recolocar o rali no patamar que lhe era devido. A história da prova assim o exigia e as condições ímpares desta região convidavam ao desafio de a trazer de volta ao mapa do campeonato mais mediático do automobilismo português”.

Nuno Vaz, presidente da edilidade de Chaves, não deixou de destacar a importância de receber um evento desta dimensão: “Acreditamos, desde o primeiro momento, neste projeto, como forma de afirmar a nossa identidade e, nesta altura, também de responder aos desafios colocados pela pandemia, tanto a nível social como desportivo. É um momento único para mostrar as potencialidades, tanto naturais como paisagísticas, de património e também humanas desta região”.

“Queremos fixar uma marca e é nosso desejo que ela fique neste território, atraindo novas gentes. São eventos como este que mostram e fazem a promoção das potencialidades da região do Alto Tâmega”, afirmou, por seu turno, Fernando Queiroga, presidente da edilidade de Boticas, vila que volta a ser o palco das grandes decisões no desfecho da prova, tal como já sucedeu nas décadas de 80 e de 90. É que a segunda passagem por aquela prova especial de classificação será o último troço do rali e tem o estatuto de Power Stage, garantindo aos três pilotos mais rápidos pontos suplementares para a classificação no campeonato.

A edição 2020 do Rali do Alto Tâmega, que terá o seu centro nevrálgico no Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, onde vai funcionar o Secretariado e também o Parque de Partida (e Parque Fechado) de cada uma das etapas. O Parque de Assistência está localizado no Aeródromo de Chaves.

Na manhã de sábado, a partir das 08h45, os pilotos do Campeonato de Portugal de Ralis terão oportunidade de fazer os últimos acertos na afinação dos seus carros em duas passagens do shakedown no troço de S.Pedro de Agostém-Chaves (3,9 km), estando o Qualifying, no mesmo traçado, agendado para ter início às 10h38. Os dez pilotos mais rápidos nessa qualificação terão o privilégio de escolher a sua ordem de partida para o primeiro dia de prova, que tem o seguinte horário:

SÁBADO (29 agosto)

Partida (Parque Nadir Afonso)                  15h30

PEC 1 – Alto Tâmega(15,06 Km)              16h10

PEC 2 – Chaves(18,72 km)                      16h53

Final: Parque Nadir Afonso                       18h35

 

DOMINGO (30 agosto)

Partida       (Parque Nadir Afonso)            09h00

PEC 3 – Chaves/Boticas 1(19,40 km)      09h48

PEC 4 – Boticas 1(14,23km)                    11h09

PEC 5 – Chaves/Boticas 2                         13h15

PEC 6 – Boticas 2 – POWER STAGE          14h36

Final (Parque Nadir Afonso)                      15h39

Para além do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), o rali é pontuável ainda no Campeonato de Portugal GT de Ralis, Campeonato de Portugal de Clássicos de Ralis, Campeonato Norte de Ralis, e Challenge R2&YOU, merecendo destaque especial o Peugeot Rally Cup Ibérica. A competição monomarca que estreia o Peugeot 208 R4 e se divide, a nível de calendário, entre dois ralis em Portugal e outros tantas no país vizinho, tem a sua primeira prova da época em terras transmontanas, prometendo um duelo bastante cerrado e alargado pela discussão da vitória.

Com o CPR ao rubro, em termos de competitividade, ao fim das primeiras três provas (Terras de Fafe, Castelo Branco e Madeira) da temporada, esta edição do Rali Alto Tâmega promete reeditar os duelos ao segundo do passado: Joaquim Santos (Ford Sierra Cosworth) venceu em 1987 por 2 segundos, face a Manuel Mello Breyner (Renault 11 Turbo), e em 1992 Fernando Peres (Ford Sierra 4X4) ganhou por 1 segundo (!) frente a Carlos Bica (Lancia HF Integrale 16V).

 

aNOTÍCIA.pt