No dia 7 de novembro a marca portuguesa de joalharia Wonther junta-se a mais 15 marcas em Nova Iorque com o intuito de, em conjunto, criarem um evento virtual que contribui com as suas vendas para a associação sem fins lucrativos Equal Justice Initiative.
A Equal Justice Initiative é uma das maiores defensoras dos direitos humanos dos Estados Unidos, trabalhando com comunidades marginalizadas pela pobreza e desencorajadas por um tratamento desigual. A EJI tem como objetivo mudar a narrativa sobre raça na América atuando em áreas como: reforma do sistema criminal, justiça racial e educação pública.
As várias marcas que se juntaram no The Creative Bazaar pertencem a diversas artistas emergentes de áreas tão distintas como a joalharia, a cerâmica, a tapeçaria, escultura, sendo que a Wonther é a única marca portuguesa aqui representada.
Todas as marcas irão contribuir com 10% dos seus lucros para esta associação, sendo que, em tempo de COVID, também oferecerão pequenos workshops online sobre a sua arte.
Olga Kassian, fundadora da marca Wonther afirma: “Numa altura em que tanto se fala sobre racismo, injustiça racial, e falta de direitos humanos, considero que as marcas devem ter uma posição clara sobre o assunto, e mais do que isso, devem produzir ações de acordo com o que acreditam. Quando me convidaram para esta iniciativa fiquei muito orgulhosa por pensarem em nós”.
Sobre a Equal Justice Initiative
A Equal Justice Initiative é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo acabar com o encarceramento em massa e a punição excessiva existente nos Estados Unidos, bem como eliminar a injustiça racial e económica e proteger os direitos humanos básicos das pessoas mais vulneráveis na sociedade americana.
Fundada em 1989 por Bryan Stevenson, um advogado muito aclamado e autor do best-seller Just Mercy, a EJI oferece representação legal a pessoas que foram condenadas ilegalmente, injustamente ou abusadas em cadeias estaduais e prisões. A EJI desafia a pena de morte e o castigo excessivo e fornece assistência ao reingresso de pessoas anteriormente encarceradas.
A EJI trabalha com comunidades marginalizadas pela pobreza e desencorajadas por um tratamento desigual. A EJI está empenhada em mudar a narrativa sobre raça.