Na sua edição de Natal a Revista Egoísta propõe aos seus leitores um número especial dedicado aos artistas renascentistas Leonardo Da Vinci e Raffaello Sanzio. “De novo, a “Egoísta” surpreende, pensa o passado com uma ideia de futuro, serenamente vanguardista, classicamente futurista”, revela a editora Patricia Reis.
“A “Egoísta” celebra quem somos, uma cultura, uma identidade, uma época cujo legado permanece e é sinónimo de civilização, de beleza e de génio. Dividida em dois temas, com duas capas distintas, a edição da revista, propriedade do Grupo Estoril Sol, é feita com um naipe de colaboradores de mão cheia”, explica Patricia Reis.
Em prol de Leonardo da Vinci, podemos usufruir da reinterpretação contemporânea de retratos assinados por Augusto Brázio, seguido de um texto de Paulo José Miranda sobre o artista e o objecto de um retrato, de um amor, Jacopo. Um portfólio de obras de Ana Vidigal mostra-nos as peças da artista e as suas instalações. Mário Cláudio escreve sobre ficção intitulada A Barca. Gonçalo F. Santos fotografa a Última Ceia numa versão infantil e Paulo Mendes Pinto descodifica as madonnas pintadas por da Vinci.
A ficção regressa pela pena de Lídia Jorge, num conto intitulado As palavras suspensas. O artista plástico João Vilhena mostra-nos um portfólio com o habitual cariz autobiográfico e reunimos alguns esboços de Leonardo. O mistério sobre Mona Lisa entretém Patrícia Reis e o Homem Vitruviano é decomposto na sua perfeição, com medidas e considerações. Numa variação sobre o corpo humano, Tomás de Castro Neves segue e não segue as pegadas do mestre.
Viramos a revista, começamos de novo, outra capa, outra homenagem. Raffaello começa por ser escrito e descrito por António Mega Ferreira num ensaio extraordinário ao qual se segue a história do artista e da sua amada por Ana Dias da Silva. Este corpo também é teu é o portfólio da fotógrafa brasileira Ana Quintella.
A ficção chega com o conto de Dulce Maria Cardoso, Aquele Domingo. Ana Matos escreve, Rui Horta Pereira empresta a sua arte como musa. Rita Vilaret repensa o palco de Atenas e uma das telas mais significativas do percurso de Rafaello. Djaimilia Pereira de Almeida escreve Ele estendeu-me a mão e eu fui e Inês Pedrosa o conto, Derradeiro Encontro. Ophelia é o nome do portfólio do artista espanhol Fernando Vicente e A Boca que Olha reúne ilustrações do escritor Valter Hugo Mãe. Gonçalo F. Santos fotografa o acervo escondido de São Carlos e nesse itinerário proposto a imaginação vai feliz.
Escreve Mário Assis Ferreira, Director da “Egoísta” no editorial intitulado “Arte no Renascer”: Não sei se é a Arte que nos liberta ou o confinamento que exalta o devaneio na contemplação do belo. Talvez porque a Arte seja o lugar de uma liberdade onírica; ou, talvez, porque nela se pressinta o enigma da perfeição divina. Como se fora uma ideia a converter-se em Obra, uma ideia que nasce em antecedência à matéria”.
“Eis porque no Natal deste penoso ano de 2020, neste emergir de uma vivência confinante, se nos impõe o anseio de renascer dessa obscuridade opressiva, de superar a incerteza envolvente, de ganhar asas no vislumbrar de uma outra perspectiva do mundo, como se o globo fosse, afinal, uma calota espelhada, pródiga no refulgir de múltiplas facetas. Desse imperativo, desse inelutável sintoma de urgência, emerge um súbito fascínio pelo Renascimento, qual ideia regeneradora de uma vontade esquecida no despontar de uma nova tomada de consciência”, reflecte Mário Assis Ferreira.
Lançada em 2000, a Revista “Egoísta” foi já galardoada com 93 prémios nacionais e internacionais na área do jornalismo, design, edição, criatividade e publicidade, o que a torna na publicação mais premiada a nível europeu.
Em mais uma edição de colecionador, a Revista Egoísta edição de Natal “Raffaello & Leonardo”, como as restantes, é para guardar. Os leitores da revista “Egoísta” podem encontrá-la à venda no Clube IN do Casino Estoril e do Casino Lisboa. A “Egoísta” tem, ainda, uma campanha de assinaturas e está disponível em www.egoista.pt .