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Sintra, uma Vila deserta em tempo de confinamento

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Sintra, uma Vila deserta em tempo de confinamento
Sintra, uma Vila deserta em tempo de confinamento - ©Bruno Taveira

Sintra, uma das vilas mais bonitas de Portugal, cheia de pontos turísticos incríveis, que nos remetem para outra época da história, é hoje uma localidade onde o burburinho e o vem e vai dos turistas, face ao confinamento, deram lugar à calma e serenidade a que os seus habitantes não estavam habituados.

Devido do grande aumento de novos infetados por Covid-19 e o não cumprimento das regras essenciais de combate à pandemia, por parte de alguns cidadãos, obrigou o Governo, a decretar no dia 15 de janeiro de 2021, um novo confinamento geral, que promete ser longo.

O turismo que assumiu nas últimas décadas, um papel importante no crescimento económico, gerando emprego e promoção do desenvolvimento local, e que transformou Sintra, numa das vilas mais turísticas de Portugal, está agora com a maioria das empresas a meio-gás, os estabelecimentos comerciais, de atividades culturais e monumentos, fechados por imposição legal do confinamento, o que se traduz em grandes quebras para o setor económico e turístico.

Considerada pela UNESCO Património da Humanidade pela sua história, a Vila de Sintra, atrai anualmente milhares de turistas, que visitam os seus lendários palácios, os jardins repletos de recantos românticos, as praias escondidas no fundo das falésias, e que depois enchem os restaurantes para apreciarem a gastronomia típica de uma Vila com características distintas e ímpares.

 

Sobre:

Sintra é uma vila portuguesa no distrito e área metropolitana de Lisboa, integrando a sua parte norte (Grande Lisboa).

É sede de um município com 319,23 km² de área e 381 728 habitantes (2015), subdividido em 11 freguesias. A sua população representa 13,37% do total metropolitano e 19,82% do total da Grande Lisboa. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures, Odivelas e Amadora, a sudeste por Oeiras, a sul por Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico. Adquire importância no contexto nacional por ser o segundo concelho mais populoso de Portugal, após a capital, e a vila com mais habitantes, seguida das de Cascais e Oeiras. Entre os seus núcleos de maior importância encontram-se, para além da própria vila de Sintra, as cidades de Queluz e Agualva-Cacém. Apresenta uma grande heterogeneidade do seu território, sendo as suas freguesias litorais e do norte ainda de características florestais e rurais, em contraste com as freguesias urbanizadas do sul que se foram desenvolvendo em virtude da melhoria das suas acessibilidades e proximidade à capital. Destas sobressaem pela sua relevância o IC16 e o IC19, a Linha de Sintra e, em menor medida, a Linha do Oeste.

Geograficamente, o concelho situa-se no final do maciço formado pelas serras de Aire, Candeeiros e Montejunto, rematado pelo Maciço de Sintra, onde se destaca a sua serra e a da Carregueira. O ponto mais alto do concelho, que é também o da área metropolitana, encontra-se na Pena, na Serra de Sintra, e eleva-se em 528 metros de altitude. Rodeando-as encontram-se plataformas que não ultrapassam os 200 metros e cravadas por diversas ribeiras que demarcam a paisagem.

A Vila de Sintra é notável pela presença da sua arquitetura romântica, resultando na sua classificação enquanto Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo município mais populoso em Portugal.

aNOTÍCIA.pt