Em comunicado o Executivo de António Costa fez saber encontrar-se “a circular um documento falso que apresenta um suposto plano de desconfinamento, imputado ao Governo, o qual consiste numa adulteração abusiva da tabela de desconfinamento divulgada em abril do ano passado”.
Segundo nota do executivo, o documento “não tem qualquer veracidade, não é da autoria do Governo, nem se baseia em qualquer trabalho preparatório, pelo que às informações constantes do mesmo não deve ser atribuída qualquer credibilidade”.
Assim, e atendendo à “desinformação e falsas expectativas que tal documento pode gerar, com o inerente risco para a saúde pública, esta falsificação será objeto de comunicação ao Ministério Público”, refere o Governo.
“Tal como fez no ano passado, o Governo encontra-se a preparar os futuros passos de desconfinamento, que serão dados em devido tempo, em articulação com a estratégia de testagem e o plano de vacinação”, acrescenta o executivo que considera ser “inoportuno proceder nesta fase a qualquer apresentação ou discussão pública sobre o tema. Este não é ainda o momento do desconfinamento. Pelo contrário, tal como referido no projeto de decreto de Sua Excelência o Presidente da República, não é recomendado pelos peritos reduzir ou suspender, neste contexto, as medidas de restrição dos contactos.”
O falso Plano de desconfinamento posto a circular nas redes sociais, quando comparado com o oportunamente divulgado em 30 abril de 2020, à primeira vista, poderá constatar-se que:
- há diferenças no tipo de letra utilizado no cabeçalho, ainda que o logótipo da República Portuguesa seja coincidente com o oficial
- todo o rodapé surge desformatado, assim como a imagem “Não paramos Estamos ON”.