A Lagoa de Santo André abriu ao mar, mais uma vez, esta sexta-feira, dia 12 de março. Por força das restrições impostas devido à Covid-19, a ocasião que leva sempre centenas de pessoas à Lagoa de Santo André, e se tem tornado, ao longo dos anos, numa atração turística quer no dia da abertura como nos dias seguintes, não teve público.
O momento em que as águas do mar e da Lagoa se encontram, este ano não teve emoção nem aplausos, porque público, surfistas e bodyboarders estiveram ausentes, mas o momento continuou a ser um espetáculo único.
A Lagoa de Santo André abriu ao mar e na ocasião contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, do Vereador da Câmara Municipal, Albano Pereira, do Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, e responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF), e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Este é um procedimento fundamental para a renovação do sistema lagunar de extrema importância para o habitat das várias espécies que aqui vivem. A Lagoa de Santo André é também importante para a comunidade piscatória e toda a atividade económica que resulta da pesca.
De salientar que a abertura da Lagoa de Santo André é feita todos os anos numa altura sempre próxima do equinócio da primavera, um processo que é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, e Polícia Marítima, mas que outrora foi da responsabilidade da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e depois da Reserva Natural das Lagoas de Santo André da Sancha.