Muitas coisas têm que ser preparadas para a chegada de um novo membro da família: o automóvel, a cadeira de bebé, a mala de maternidade…. Geralmente tudo fica pronto semanas antes da data marcada a vermelho no calendário. Mas e o regresso a casa? O bebé de Natalia Toscano nasce daqui a cerca de quatro semanas. “Achei que já tinha tudo preparado, mas não tinha pensado em ensaiar a viagem de regresso a casa, só para não deixar nada ao acaso”, declara. A segurança do recém-nascido, em sete pontos-chave quando conduz:
1. Planeamento: O planeamento antecipado é crucial para evitar erros, especialmente para os pais de primeira viagem. Devemos ler atentamente o manual de instruções da cadeira de bebé que escolhemos e aprender a fixá-la ao veículo. A sua instalação costuma ser simples, mas, segundo Javier Luzón, responsável do departamento de Desenvolvimento de Segurança no Veículo da SEAT, “se deixar para o último dia, sem informação e com o nervosismo, pode tornar-se um verdadeiro desafio de engenharia”. E o uso correto do sistema de retenção para crianças é fundamental, pois, segundo a Direção-Geral de Trânsito, reduz o risco de morte em 75% e o de lesões em 90%.
2. A cadeira apropriada: Deve ser sempre homologada. E não é a idade, mas sim a altura e o peso que determinam qual o tipo de cadeira de bebé que devemos escolher. No caso de um recém-nascido, deve ser usada uma do grupo 0 ou 0+. As do grupo 0 podem ser usadas até ao bebé pesar 10 quilos e as de 0+ até 13 quilos. As alcofas não são recomendadas e são proibidas na maioria dos países europeus.
3. Sempre na parte de trás: Os bancos traseiros do automóvel são os mais seguros e são onde o recém-nascido deve sempre viajar, por isso “não é uma boa ideia levá-lo no banco do passageiro para poder vigiá-lo melhor”, avisa Javier Luzón. O banco dianteiro pode ser usado em casos extraordinários, como por exemplo quando outras crianças já ocupam os bancos traseiros. Neste caso, deve-se garantir que o airbag está desligado.
4. Virado para trás: Os sistemas de retenção desses grupos são desenhados para serem colocados virados para trás, pois “os músculos do pescoço do bebé ainda não estão desenvolvidos”, explica Javier Luzón.
5. A ancoragem é essencial: De acordo com um estudo realizado por investigadores da Oregon Health and Sciences University (EUA), 95% dos pais cometem algum erro ao instalar uma cadeira infantil, a maioria grave. Os principais referem-se à fixação da cadeirinha e à colocação do cinto. É por isso que é essencial ler atentamente o manual de instruções. O sistema Isofix simplifica e torna a instalação mais confortável. Caso contrário, “temos de nos certificar de que o cinto segue todo o percurso definido pelo fabricante, que costuma ter três pontos, dois na zona da barriga e um terceiro, por onde passa diagonalmente, na parte de trás”, especifica Javier Luzón. E não se deve esquecer que a pega também é um elemento de segurança e deve ser travada na posição correta.
6. Mantenha o cinto esticado: Deve-se evitar que a criança vá com excesso de agasalhos que podem causar folga no cinto. Deve estar o mais apertado possível ao seu corpo. Um truque é tentar apertar o cinto. Se conseguir, significa que temos de apertar um pouco mais.
7. Qualquer objeto pode ser perigoso: a bagagem ou pacotes nos assentos ou no tampo da bagageira podem ser projetados em caso de uma travagem brusca ou colisão e atingir o bebé ou outros ocupantes. Então, tudo deve ir para a bagageira.
Porta-bagagens à prova de crianças
O automóvel, a mala com roupas suplentes, biberões, brinquedos… Com um bebé, a bagagem multiplica-se. Ter um porta-bagagens com grande capacidade é uma necessidade básica para se poder viajar com segurança e conforto. Estes são os modelos da SEAT ideais para todo o tipo de famílias.
- Tarraco: com 5 lugares 760 litros / com 7 lugares 230 litros
- Leon ST: 620 litros de capacidade/ 470 litros no modelo e-HYBRID
- Ateca: 510 litros de capacidade