Acompanhada pelo seu Puro Sangue Lusitano “Convicto”, Ana Mota Veiga já chegou a Tóquio para representar Portugal na disciplina de paradressage, nos Jogos Paralímpicos 2020.
A cinco dias do arranque oficial dos Jogos Paralímpicos 2020, em Tóquio, Ana Mota Veiga, após cumprir a quarentena obrigatória em Aachen, na Alemanha, junto com o seu cavalo “Convicto”, irá agora juntar-se à restante Missão Portuguesa, que já se encontra na Aldeia Paralímpica desde o dia 15 de agosto.
Esta é a segunda participação olímpica da cavaleira Ana Mota Veiga, uma vez que já marcou presença com o seu cavalo Puro Sangue Lusitano “Convicto” nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, onde se classificou no 17º lugar. De realçar que a sua participação no Rio de Janeiro esteve em risco devido á morte da então sua fiel montada de sempre, o Vento, em 2015.
Nas redes sociais, Joaquim António Mota Veiga, pai da cavaleira, fez questão de referir “um pódium é maravilhoso, um diploma magnifico mas, seja qual for o resultado ficamos muito contentes e tenho muito orgulho da filha que tenho.”
Sobre a Federação Equestre Portuguesa:
A Federação Equestre Portuguesa foi fundada em 1927 e obteve o reconhecimento como entidade de utilidade pública desportiva em 1977. Representa todo o desporto equestre em Portugal, sendo membro da Federação Equestre Internacional, do Comité Olímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal. A conquista da 1a Medalha Olímpica por Portugal, foi em Paris em 1924, na modalidade hípica de Saltos de Obstáculos – Medalha de bronze por equipas. Na sua história importa ainda destacar as conquistas de medalhas olímpicas em Berlim (1936), Londres (1948) e mais recentemente o título de Campeões da Europa de resistência equestre em 1999 e Vice-Campeões do Mundo de Atrelagens em 2001