Estão abertas as candidaturas para a 7ª edição do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, instituído pela Estoril Sol. Lançado em 2015, este Prémio, que tem um valor pecuniário de 20 mil euros, é considerado uma das mais prestigiadas iniciativas que integram o calendário de eventos culturais a nível nacional. Expira no dia 26 de novembro o prazo de receção das candidaturas exteriores ao júri.
Com periodicidade anual, o Prémio Vasco Graça Moura, está reservado a uma personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um conjunto de obras, ou por uma obra original e inovadora de excecional valia para a Cidadania Cultural do País.
Segundo o regulamento, o Prémio poderá ser atribuído a um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira haja contribuído para dignificar e projetar no espaço público o sector a que pertença.
Ao promover este Prémio, a Estoril Sol assume a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra multidisciplinar de Vasco Graça Moura, e pela sua imensa, profícua e invulgar polivalência criativa.
As candidaturas deverão ser apresentadas e fundamentadas pelos membros do Júri e por personalidades ou entidades que o desejem fazer.
Todas as candidaturas exteriores ao Júri deverão ser remetidas em correio registado, ou serem entregues, por protocolo, até 26 de Novembro de 2021, no seguinte endereço: “Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural ” Gabinete de Imprensa da Estoril Sol – Casino Estoril – Av. Dr. Stanley Ho – 2765-190 Estoril.”
Recorde-se que, o escritor e ensaísta Eduardo Lourenço venceu, em 2016, a primeira edição e, no ano seguinte, foi distinguido o diretor do quinzenário “JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias” José Carlos Vasconcelos. Em 2018, foi a vez de Vítor Aguiar e Silva, académico, ensaísta e prestigiado camoniano, enquanto na edição seguinte, em 2019, foi Maria do Céu Guerra a receber o galardão, como reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu, ao longo de mais de cinco décadas, uma carreira ímpar ligada às artes.
Em 2020, o prémio coube a Carlos do Carmo, figura ímpar do meio artístico nacional, que se distinguiu como uma das vozes mais relevantes do fado e que com o seu talento projetou o nome de Portugal a nível internacional. Já este ano, em sexta edição, foi galardoado Emílio Rui Vilar, pelaconstante, importante e significativa ação cultural desenvolvida durante um longo percurso, mormente como administrador ou gestor com responsabilidades em grandes instituições.
O Prémio será atribuído por um Júri presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, cuja base é comum à dos Prémios Literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís ao qual presidiu Vasco Graça Moura.