O Soul Alegria é um grupo que nasceu em 2011, num hospital de São Paulo, fruto do sonho de um palhaço, Clerson Pacheco (Dr. Miojo), em transformar unidades hospitalares em lugares mais hospitaleiros, por meio da arte e também de ações voluntárias.
Desde o inicio da pandemia que o trabalho do Soul Alegria é 100% online. Em 2021, foram realizadas 553 visitas/eventos deixando perto de 6 mil pessoas mais felizes, inclusive em Portugal, no Alzheimer Portugal, na Ilha da Madeira, uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada, em 1988.
O Soul Alegria é composto pelo Dr. Miojo Pena Branca, pela Dra. Curica Bem Me Quer, pelo Dr. Baby Magrão, Dra. Mara Vilha Ervilha, Dra. Mira Bananais e pela Dra. Bisnaguinha Estrela.
A intenção das visitas destes doutores muito loucos é deixar os dias das pessoas internadas em hospitais, ou outras instituições, mais leves, mais hospitaleiros e dar ouvidos às suas maravilhosas histórias de vida através da escuta ativa e lúdica.
O trabalho do Soul Alegria é realizado por palhaços profissionais, remunerados, mas é voluntário para os hospitais. Esta estrutura é mantida por patrocínios, parceiras e ações lúdicas realizadas em empresas.
O grupo realiza visitas animadas com palhaços formados dentro do projeto e atua na área da saúde, mas também da cultura, educação e assistência social. O Soul Alegria já visitou mais de 200 mil pessoas em cerca de 4 mil eventos desde sua fundação.
Clerson Pacheco que é palhaço, ator, cuidador de idosos e professor de relacionamento interpessoal na saúde, salienta que “Acreditamos que o caminho até um sorriso seja feito com o coração, mas também é feito com estratégias bem estudadas e direcionadas.”
Atualmente, o projeto está inserido em 9 unidades de saúde, inclusive em Portugal, na Ilha da Madeira.
A atividade dos palhaços
O trabalho do Soul Alegria nos hospitais é continuado e acontece o ano inteiro com uma organização muito elogiada pelas unidades de saúde. Uma dupla de palhaços realiza visitas animadas levando esperança, carinho e acolhimento para pacientes adultos, idosos e principalmente para os profissionais da saúde, que vivenciam de perto a ansiedade de um internamento. Eles cuidam do cuidador.
Entre as técnicas utilizadas nas visitas estão a ludicidade, o relacionamento interpessoal e a abordagem centrada na pessoa. O grupo procura desenvolver a qualidade de vida e o bem-estar de todos os envolvidos num internamento. As suas atividades são baseadas sempre no bom senso que o palhaço precisa ter num hospital.