António Chainho foi ontem condecorado pelo Presidente da República, no Palácio de Belém, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, que distingue aqueles que prestam serviços relevantes a Portugal, dentro e fora do país, contribuindo para a disseminação da cultura portuguesa, sua história e seus valores.
Artista completo, guitarrista e compositor profícuo, o agora condecorado Mestre António Chainho, está perto de celebrar 60 anos de carreira. Poucos artistas em todo o mundo mantêm esta vitalidade e paixão, que ainda recentemente ficou comprovada no espetáculo que integrou a celebração do Dia de Portugal na Expo Dubai.
Em 2022 Mestre António Chainho vai lançar um novo disco e publicar uma biografia, ao mesmo tempo que será editada uma obra inspirada na sua vida. Está também a preparar um conjunto de espetáculos especiais que revelarão, mais uma vez, a importância deste embaixador da guitarra portuguesa na história da música em Portugal nos últimos 60 anos.
Como todos os verdadeiros talentos, ciente da herança cultural que transporta, António Chainho assume um relevante papel pedagógico enquanto Mestre da Guitarra Portuguesa. Assegurou a continuidade da sua profunda aprendizagem pessoal e legado através da fundação da primeira Escola de Guitarra Portuguesa em Lisboa – ideia que acalentou durante 12 anos e que contribuiu também para o movimento que deu origem ao Museu do Fado – e da sua própria escola em Santiago do Cacém, a sua terra, que o honrou com a criação do Auditório Municipal António Chainho.
Se a guitarra portuguesa é um símbolo de um país, Mestre António Chainho é hoje o seu mais notável embaixador. Herdeiros de uma singular tradição, os mais de 50 anos de carreira de Mestre António Chainho interpretam e traduzem as múltiplas emoções deste instrumento único no mundo e o talento inigualável de um dos “50 músicos mais influentes da World Music.