São agora apresentados três percursos a uma das edificações que causou maior impacto no atual território da Amadora, a construção, em meados do século XVIII, do Aqueduto Geral das Águas Livres, com os seus diversos aquedutos subsidiários.
Esta construção monumental, que extravasa os limites do concelho, dividiu-o ao meio e condicionou toda a ocupação subsequente, incluindo a configuração da linha de caminho de ferro, cuja inauguração da estação da Porcalhota ocorreu em 1887.
Por forma a criar uma maior proximidade entre o Aqueduto das Águas Livres, a população da cidade e de todos os que pretendem saber mais sobre a sua função e existência, a autarquia apresenta 3 percursos -“DA BURACA ÀS MÃES DE ÁGUA”, “DE SÃO BRÁS À BURACA”, e “OS AQUEDUTOS NA AMADORA” -que dão a conhecer o propósito da edificação deste Monumento Nacional, as suas diferentes fases de construção, o Aqueduto na Amadora e algumas curiosidades.
Estes percursos pelo Aqueduto das Águas Livres são a concretização de um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo Amadora 2019 que pretende dar a conhecer, de forma lúdica e saudável, o património da cidade da Amadora, a partir deste Monumento Nacional, que é uma marca incontornável na paisagem da cidade.
Poderá conhecer os Percursos em https://storymaps.arcgis.com/stories/f595a329354d40b98edb3b45e21d6a39
Sobre:
O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa.
O Aqueduto foi mandado construir por D. João V, no século XVIII, tendo origem na nascente das Águas Livres, em Belas, Sintra, e o progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.