Em jogo da 33.ª jornada da Liga Bwin, O FC Porto venceu o Benfica com um golo de Zaidu já em tempo de compensação. Num jogo pontuado por muitas faltas e protestos, o FC Porto, sagrou-se campeão nacional conquistando o 30º campeonato da sua história,
O Estádio da Luz, acolheu num ambiente de festa o clássico Benfica – Porto. O Benfica sabendo que tinha de ganhar para impedir a festa do Porto na Luz, saiu a jogar, mandando no jogo durante os primeiros 15’
Mas o Porto, não ficou atras e em poucos minutos aproximou-se da área do Benfica, e aos 15’ remate defendido junto ao lado inferior esquerdo da baliza. Com assistência de Taremi, Evanilson rematou com o pé esquerdo no coração da área, para defesa de Vlachodimos.
Dois minutos depois, oportunidade falhada por Darwin Núñez de cabeça no coração da área, após assistência de Gilberto com um cruzamento para a área.
O Benfica continuava por cima. Grujic teve de se atravessar para evitar um remate de Gonçalo Ramos de cabeça na área. Logo a seguir contra-ataque rápido do Benfica, com Taarabt a arrancar no meio-campo a tentar servir Darwin. Porém, Diogo Costa estava atento e saiu da baliza para defender o remate.
Contudo o FC Porto mostrava-se mais focado em defender do que em atacar, uma vez que o empate mesmo a zeros bastava para conquistar o título de campeão nacional, e os dragões não pareciam dispostos a arriscar demasiado para lá chegar.
Aos 37’, o Benfica pede mão na bola de Mbemba que estava de costas para a bola quando esta lhe tocou no braço, mas Luís Godinho, mandou seguir o jogo, considerando não haver motivo para falta.
Numa primeira parte marcada por muitas faltas e poucas oportunidades de golo, Benfica e FC Porto vão para o intervalo a zeros. O Benfica entrou melhor, a remeter o FC Porto para a defesa, embora sem conseguir criar oportunidades claras. O resultado interessa aos dragões, pois é suficiente o empate para se sagrarem campeões nacionais em pleno Estádio da Luz, daí o pouco ritmo e jogo tático do FCP.
No regresso ao relvado, o primeiro aviso de perigo foi do FC Porto. De fora da área, Evanilson rematou para mais uma defesa de Vlachodimos.
Mas aos 52’, Darwin Núñez melhor marcador do campeonato recebeu a bola no interior da área, após um grande passe de Taarabt, rematou rasteiro para o primeiro golo do encontro.
Luís Godinho, após escutar as indicações do VAR, anula o golo ao Benfica por fora de jogo de Darwin, que estava adiantado dois centímetros.
Minutos depois, Taremi cai na área do Benfica num ombro a ombro com Otamendi, mas o árbitro nada assinala.
O jogo continuou muito faltoso e com muitos cartões amarelos. Benfica com mais iniciativa nos últimos minutos e mais perto de chegar à vantagem, uma vez que o FCP, mostrava dificuldade em jogar.
Aos 70’ o Benfica ganha canto. Darwin tocou de calcanhar para Grimaldo, que tentou o cruzamento, mas Mbemba estava lá a cortar.
O jogo tornou-se mais quezilento, com faltas sucessivas e jogadores no chão. Do banco do Porto foi expulso o fisioterapeuta e do banco do Benfica, Luisão, ambos por protestos.
Vitinha e Taarabt, por volta dos 85′, ainda obrigaram Vlachodimos e Diogo Costa a voar para defender remates: o primeiro não precisou porque a bola não foi à baliza, o segundo evitou mesmo o que podia ter sido o 1-0.
E já em tempo de descontos, o grande balde de água fria, na Luz. Foi golo do Porto. Pepe corta, Pepê assistiu Zaidu que, no coração da área, bate Vlachodimos com muita frieza.
Terminou o jogo na Luz. O Porto venceu com um golo já em tempo de compensação. Um jogo muito quezilento com muitas faltas e pouco fair play.
