As Marchas Populares estão de volta, com as primeiras exibições na Altice Arena. Depois de dois anos silenciosos, cumprindo as regras ditadas pela pandemia, os bairros lisboetas saem de casa, vestindo o seu melhor figurino para contar e cantar as tradições e costumes das suas gentes, através de coreografias coloridas. Com alegria e entusiasmo redobrados, os marchantes renascem para abrilhantar esta tradição identitária da cidade e um dos pontos altos das Festas de Lisboa.
Entre sexta feira e domingo (dias 3, 4 e 5), as 20 marchas populares a concurso apresentam-se, pela primeira vez, perante o público e o júri na Altice Arena. A estas marchas em competição juntam-se mais três marchas extraconcurso: A Marcha Infantil “A Voz do Operário”, a Marcha dos Mercados e a Marcha Santa Casa, abrindo, cada uma delas, uma das noites de exibições.
Neste espetáculo, aberto ao público e com uma entrada simbólica (no valor de 6€), que será apresentado por Vanessa Oliveira, todos/as terão Amália na voz, entoando a composição vencedora da Grande Marcha de Lisboa 2020 – numa homenagem ao centenário da diva do Fado. Dois anos depois, “Amália é Lisboa” será finalmente interpretada por todos os marchantes.
E como, em junho, a tradição volta a ser o que era, abrem também este fim de semana os típicos arraiais, com a animação que lhes é característica. No Museu de Lisboa – Santo António, a programação estende-se ao longo do mês com percursos, visitas, concertos e atividades para toda a família, destacando-se a exposição de rua dos Tronos de Santo António, uma das mais populares expressões culturais da cidade, que pode ser vista a partir de sábado.