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Rock in Rio Lisboa 2016 – balanço dos dois primeiros dias

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Rock in Rio Lisboa 2016 – balanço dos dois primeiros dias

O Rock in Rio (RiR) abriu portas às 16h, na passada quinta-feira, para os dois primeiros dias da 7ª edição do festival de música.

Bruce Springsteen foi o maior nome na abertura, num festival que teve ainda como cabeças de cartaz os Queen, que estiveram na estreia há 30 anos, mas agora com o vocalista norte-americano Adam Lambert.

O Parque da Bela Vista recebeu no primeiro dia cerca de 67.000 pessoas que, para além de poderem assistir aos vários concertos divididos pelos cinco palcos, podiam entreter-se no slide mesmo à frente do palco principal, na roda gigante com 30 cabines no topo do parque, na piscina da tenda eletrónica para pool parties (festas de piscina) e nos mais de 15 espaços de restauração com cozinha de autor.

A música no Palco Mundo, palco principal, começou às 19h com o musical Rock in Rio o qual conta a história dos 30 anos de RiR e que acontecerá durante os 5 dias do certame.

Seguiram-se os Stereophonics com êxitos como Dakota ou Maybe Tomorrow e que deram a vez aos portugueses Xutos e Pontapés, que atuaram em todas as edições do festival em Lisboa.

Com Bruce Springsteen e a E Street Band chegou o momento mais aguardado da noite. Quatro anos depois de ter estado neste mesmo festival, o Boss regressou, estando em digressão para celebrar os 35 anos de edição do álbum “The River”, recentemente reeditado.

Num concerto de quase três horas, Bruce passeou por 27 temas que incluíram alguns dos maiores clássicos como Born in the U.S.A., Born to RunGlory Days e Dancing in the Dark, mas também covers de Patti Smith (Because the Night) ou The Beatles (Twist and Shout).

Houve tempo ainda para uma admiradora subir ao palco e dançar com o cantor, antes do concerto terminar com This hard land, encerrando em grande o primeiro dia desta edição do RiR.

O segundo dia do festival iniciou-se com o regresso de Fergie, a vocalista dos Black Eyed Peas que, a solo, deu um espetáculo de sensualidade e interpretou temas como Clumsy ou Big Girls Don’t Cry, passando também por uma mini sessão de Black Eyed Peas com My Humps, Rock That Body ou Don’t Stop the Party.

Mika, o britânico nascido no Líbano, deu um dos melhores concertos da noite. O artista saltou, dançou, correu e cantou e pôs os cerca de 74.000 presentes a acompanhá-lo em canções como Big GirlGrace Kelly, Relax ou Love Today e surpreendeu quando falou num português exemplar e quando fez um arranjo de fado para a canção Over My Shoulder.

Terminado o concerto de Mika, e com meia hora de atraso, estava na hora de celebrar a música dos Queen, como Adam Lambert fez questão de referir: ““Só há um Freddie Mercury”, acrescentará. “Vamos celebrá-lo em conjunto”.

O público teve direito a ouvir e cantar canções como Under Pressure, I Want to Break Free, Crazy Little Thing Called Love, The Show Must Go On e a obrigatória Bohemian rapsody, a mais celebrada da noite, parcialmente cantada pelo próprio Freddie Mercury, presente em som e imagem nas colunas e nos ecrãs.

Para o encore ficaram reservadas Radio Ga Ga, We Will Rock You e We Are The Champions, todas cantadas a plenos pulmões pelo público que tão bem as conhece.

Findava assim a primeira parte do Rock in Rio Lisboa 2016 que regressa a 27 de maio com Korn e Hollywood Vampires, a 28 com Ivete Sangalo e Maroon 5 e a 29 com Ariana Grande e Avicii.