O trompetista australiano é um dos mais reverenciados músicos de jazz do mundo, dono de uma extensa e internacionalmente muito aplaudida carreira que, em 2000, por exemplo, conheceu um momento alto quando assinou a fanfarra inaugural dos Jogos Olímpicos de Sidnei. Já em 2013, o músico dirigiu a maior orquestra do mundo num estádio de Brisbane, Austrália, tocando à frente de 7 mil 224 outros músicos, num recorde registado para a posteridade. Com mais de 25 álbuns em nome próprio lançados nos últimos 30 anos e um currículo que inclui encontros musicais com lendas gigantes como Frank Sinatra, Cab Calloway, Ray Charles, Dizzy Gillespie ou, entre tantos outros, Whitney Houston e Herbie Hancock, James Morrison é justamente apontado como um dos expoentes vivos no trompete.
Na Casa da Música, ladeado pela Orquestra Jazz do Porto, James Morrison tocará temas da sua própria lavra e do repertório que foi executando ao longo dos anos.
A Orquestra Jazz do Porto é um colectivo com dezena e meia de jovens músicos, dirigido pelo trompetista Gileno Santana e estabelecido em 2017 com base de trabalho na Casa das Artes. Com trabalho sério e estudo atento das grandes orquestras de jazz dos anos 30 e 40 do século passado, a Orquestra Jazz do Porto conquistou o público da Invicta logo na sua estreia na Casa da Música. Agora, e depois de um aplaudido espectáculo com o cantor português Vitorino, a Orquestra Jazz do Portovai imprimir um outro tipo de balanço e de swing a um repertório de classe mundial que já foi aplaudido pelas mais exigentes plateias nas mais reputadas salas do planeta.