Na música “Fico Louco”, os daguida brincam com referências ligadas ao universo do futebol e às táticas de engate para reforçar ideias como a confiança e a determinação de quem “vai a jogo”.
Musicalmente, presta-se homenagem à vivacidade e à pulsação de África.
Nasceram a 19 de Janeiro de 2000 num telhado de Santa Maria de Lamas. Em Março de 2018 lançaram a sua primeira publicação oficial nas redes digitais, a música e o vídeo “Passageiro”. Aguarda-se uma edição em vinil de 7″ para os próximos tempos. Espera-se assim uma carreira longa e saudável, plena de batalhas para superar com virtude.
O núcleo dos daguida é composto por Yuran, João Pedro e António Serginho, mas a família que gravita à sua volta é grande. Nesta música contaram com o baixo de Nico Tricot (Manel Cruz, Bruta, Red Wings Mosquito Stings), a percussão de Paulo Cavernas (Terrakota) e o trombone de Ricardo Resende.
“Fico Louco” é uma edição de autor com o apoio da Revolução d’Alegria Associação. A produção da música esteve nas mãos de Nuno Mendes, e foi gravada no El Estúdio, no Centro Comercial Stop, Porto.
A sátira, a ironia, a alegria transmitida nas atuações, representam a vontade de quebrar barreiras e preconceitos. 2018 tem levado os daguida a actuar em eventos tais como “Sons & Ruralidades” em S. Joanico – Vimioso, “Aldeia Viva” em Landeira – S. Pedro do Sul, “Há Festa na Aldeia” em Burgo – Felgueiras ou estival “Byonritmos” em Baião.
Manifesto daguida
Algures entre Ovar e Contumil
daguida nasceu no inverno de 2000
Vestem seus pijamas, abanam suas canas
A terra é Santa Maria de Lamas
Passaram 18 anos
Há que limpar os canos
Será a primeira vez
Já muito perdemos os três
E vamos embora gente
daguida vai prá frente
Podes sempre dar algum
Podes ouvir sem dar nenhum
Muito sinceramente
Que fique bem assente
daguida anda por cá
Até que a bolha rebente