A seleção lusa estreou-se no Euro 2016 com um empate frente à Islândia na primeira jornada do Grupo F, numa exibição em que Nani foi o homem do jogo.
E foi o ainda jogador do Fenerbahce a apontar o golo português aos 31´, provocando uma explosão de alegria nos 12 mil adeptos que encheram o Terreiro do Paço.
O Primeiro-Ministro, António Costa, também a assistir ao jogo no Carlsberg Arena Lounge, referiu, em declarações ao @anoticia.pt, que “o ambiente vivido aqui é fantástico”, mostrando-se otimista em relação ao percurso da seleção das quinas, uma vez que “temos grandes jogadores”, os quais, aquando a sua visita à Seleção Nacional em Marcoussis, se revelaram “bastante confiantes”.
Também para Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), o ambiente na Praça do Comércio era “extraordinário, quase parecendo um ambiente de estádio”. Por esta altura, Portugal vencia por 1-0 e, tal como o chefe de governo, o autarca acreditava que “Portugal pode ir muito longe nesta competição”.
O intervalo termina, entretanto, e, aos 50´, o balde de água fria: Birkir Bjarnason iguala para os islandeses.
Einar e Margret, um casal de islandeses a passar férias em Lisboa, festejam o golo como se da vitória se tratasse.
“Estou tão feliz que estou quase a chorar”, afirma a islandesa que explica que “decidimos ficar mais dois dias de férias em Lisboa para poder ver este jogo aqui, no meio deste ambiente e com estas pessoas tão acolhedoras”.
Mónica é eslovena e também está de férias na capital. Apesar do empate que ainda aparece no ecrã, acredita que Portugal “vai vencer, pelo menos, 2-1”. O marcador? “Cristiano Ronaldo, claro”.
Aos 71´ nova agitação por parte dos adeptos “tugas” ao perceberem que Renato Sanches vai substituir João Moutinho.
Mas, ao 78´, quase que somos levados a crer que Portugal marcou o segundo golo: a “arma secreta” Ricardo Quaresma entra em campo para grande felicidade da Srª Eduarda, uma ribatejana a viver em Lisboa há 30 anos, que defende que o avançado do Besiktas é “peça essencial neste primeiro jogo e já estava a fazer muita falta”.
Portugal tem pouco mais de 10 minutos para chegar à vantagem e, apesar do perigoso cabeceamento de Ronaldo, aos 85´, após um cruzamento perfeito de Nani e de beneficiar de dois livres nos últimos minutos, não consegue mais que o empate a 1-1.
Está tudo em aberto para a qualificação nos dois jogos que faltam do Grupo F, com Áustria e Hungria, e, segundo António Costa, “Há um ponto que já cá está e faltam agora os outros”.
A seleção portuguesa joga no próximo dia 18 de junho, às 20h, com a seleção da Áustria.