Sobre a exposição, o autor refere: “Todo o trabalho que tenho desenvolvido em escultura parece querer contar uma história. Não a história de factos que aconteceram ou o que a memória guardou da realidade, mas uma história sobre outras histórias. Sendo a escultura um corpo e não uma imagem então essa história ficcionada ganha uma presença bem real”.
A exposição tem a inauguração marcada para o próximo dia 20 de janeiro, pelas 18h.
Sobre Rui Matos:
Nasceu em Lisboa em 1959. Vive e trabalha próximo de Sintra.
Nos anos 80 frequentou o Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1993.
Em 1987 realiza a primeira exposição individual – “Órgãos e Artefactos” – em Lisboa, com esculturas em ardósia. Segue-se “Primeira Ilha” e “Mediterrâneo” com esculturas em gesso-bronze. A primeira exposição em pedra é de 1991 – “Enormidade Sequência e Naufrágio” – a que se segue “Transformações-Relatos Incertos”, “Objectos de Memória” e “Histórias Incompletas”.
Em 2008 começa a trabalhar em ferro com as exposições “A Pele das Coisas”, “Transformo-me naquilo que toco“, “Por Dentro” e “Transmutações”.