Do comunicado pode-se ler que “cumprindo as orientações da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, de criação de uma Unidade para depósito e transformação de bivalves capturados no Rio Tejo, foi adjudicada, pelo Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), a construção da primeira unidade do género em Portugal, após os trâmites do concurso público, com um valor de investimento na construção de cerca de 1 milhão e 340 mil de euros (com IVA incluído).”
Segundo a nota de imprensa, “este projeto, que tem por base um protocolo assinado entre o IPMA, a Docapesca, a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a Câmara Municipal do Barreiro, visa responder a uma necessidade urgente de criação de alternativas à exploração atual de bivalves do Tejo, respondendo aos desafios de saúde pública e à problemática social da atividade.”
Com a designação de BIVALOR, o projeto “prevê operações no domínio da transformação e comercialização, que visam introduzir produtos novos ou substancialmente melhorados e técnicas e processos novos ou melhorados, através da conceção e desenvolvimento de novos processos para a eliminação dos riscos associados a bivalves da classe C, nomeadamente, esterilização térmica e por altas pressões, aposição de barreiras adicionais como a embalagem sob vácuo e redução da atividade de água por processo de liofilização.”
“Por outro lado, decorre da utilização destes novos processos e da combinação deles em soluções inovadoras baseadas nos últimos avanços da ciência e tecnologia alimentar, a geração de produtos com novas propriedades e inovadores no mercado nacional.”
A terminar, o comunicado adianta que se segue “a apreciação do processo pelo Tribunal de Contas, devendo a obra ter uma duração de seis meses, após a obtenção do visto” daquela entidade.