Dez anos depois da 1ª edição, o NOS Alive está de volta ao Passeio Marítimo de Algés, nos dias 7, 8 e 9 de julho.
E esta 10ª edição traz novidades: os cerca de 55 mil festivaleiros diários poderão assistir aos concertos do palco principal sentados em cerca de 25 mil metros quadrados de relva sintética e passear pela Rua EDP, réplica de uma rua tipicamente lisboeta com traços pombalinos, e que inclui o EDP Fado Café, espécie de casa de fados que contará com atuações de Raquel Tavares e os Dead Combo & As Cordas da Má Fama, entre outros.
Com o lema “O melhor cartaz de sempre”, o festival de 2016 foi classificado pela CNN como um dos dez melhores do mundo, o que se reflete nos cerca de 32 mil bilhetes vendidos a estrangeiros e no facto de apenas existirem bilhetes para o primeiro dia.
Para Álvaro Covões, responsável da promotora de espetáculos Everything Is New, a “qualidade do cartaz e as parcerias e pacotes existentes” assim como “o preço dos bilhetes que, comparativamente com os preços de lá de fora, são bem mais baixos” são factores determinantes para o aumento do fluxo deste público.
Mas, o português continua a ser o público maioritário deste festival e nem a nuvem negra da crise parece interferir.
“A crise não é o fim do mundo, apenas significa que há mais dificuldades e, apesar das dificuldades que vivemos em Portugal, o nível de vida tem subido. E o crescimento do entretenimento, concertos ou festivais deve-se à criação de hábitos de cultura e espectáculo que não existiam, sendo agora encarados pelas pessoas como uma necessidade”.
A “República do NOS Alive”, segundo Covões, começa a ser preparada cerca de ano e meio antes e “todos os anos tentamos melhorar a experiência do festival”, uma vez que “os clássicos não se mudam, mas têm sempre que se reinventar”.
A edição de 2016 começa na quinta-feira com Pixies e The Chemical Brothers no palco principal, e prolonga-se por sexta-feira, com os aguardados Radiohead, que regressam após o concerto de 2012, e sábado, com Arcade Fire.