O “conjunto de contos com uma ligação interna de natureza reflexiva e cujos núcleos temáticos colocam em primeiro plano incidentes do quotidiano para deles extrair lições de vida. A escrita é agradável de seguir graças a um discurso equilibrado e comunicativo,” foram as fundamentações que levaram o júri a atribuir a Maria de Fátima Ferreira Rolão Candeias a vitória no concurso. O júri foi constituído por José Manuel Mendes, Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, por Manuel Frias Martins, Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários e pela mestre em estudos portugueses e professora, Paula da Graça Rodrigues.
Ao instituir o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca o Município de Santiago do Cacém presta homenagem ao grande escritor santiaguense, figura incontornável da literatura portuguesa, e à sua obra, sobretudo através da forma narrativa do conto, em que o autor revelou toda a sua excelência. E, simultaneamente, contribui para a revelação de novos criadores na nossa língua, que é garante da soberania nacional e elemento essencial do património cultural português.
O Prémio distingue uma coletânea de contos originais, escritos em língua portuguesa, por autor maior de idade, natural de qualquer país que integre a comunidade lusófona.
O Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pelo Município de Santiago do Cacém é concedido bienalmente, tem um valor pecuniário de 4000 euros para a obra vencedora. Nesta edição foram admitidos a concurso 19 originais de autores lusófonos.