Do momento em que começou como uma festa de amigos em 1997 numa floresta entre Setúbal e Alcácer do Sal, que procurava replicar em Portugal o movimento Goa trance, ao evento internacional multicultural e independente, que atrai de dois em dois anos a Idanha-a-Nova público de cerca de 150 nacionalidades. O Boom Festival conta a história de 20 anos de existência nodocumentário “Boom Festival 20 Anos”, lançado nas suas plataformas de comunicação, e no livro “Boom Festival 20 years: A Visual and Oral History”.
Dedicado a todos os Boomers, o documentário de cerca de 72 minutos, transforma 12 terabytes de material na história de 11 edições do evento, e de todos os projetos paralelos ao Boom, contada por quem lhe deu origem e participou nela.
O documentário “Boom Festival 20 Anos” resume não só a história raramente contada do evento, como de todos os projetos que emergiram da sua evolução ao longo do tempo. Os bastidores, a equipa, as dificuldades da organização de um festival desta dimensão ressaltam das entrevistas a 34 participantes e (principalmente) a membros das equipas que, ao longo de 20 anos, construíram o Boom Festival – o evento bienal de cultura independente que, desde 1997, se realiza na lua cheia de julho ou agosto, e que é uma referência internacional. Considerado pelo The Guardian como um dos 10 melhores festivais na Europa em 2016 e pela Rolling Stone como um dos principais sete festivais transformacionais do mundo, o Boom é hoje um evento multidisciplinar, transgeracional e intercultural, com um grande impacto social, económico e cultural no Interior do país.
Os 20 anos do evento deram ainda origem ao livro “Boom Festival 20 Years: A Visual and Oral History”, que poderá ser adquirido por 60 euros. Trata-se da compilação dos testemunhos de 134 pessoas que contribuíram para a evolução do festival, assim como uma perspetiva evolutiva da história gráfica e visual de duas décadas quer de festival quer do desenvolvimento da cultura de festivais alternativos em Portugal e no mundo. São mais de 500 imagens ao longo de 356 páginas. Tem ainda um texto de enquadramento sobre rituais neo-helénicos e uma produção de imagens 3D.