Este ano, tal como já vinha acontecendo em anteriores edições do passeio (que muitos já apontam como sendo um dos mais emblemáticos que se realizam no Alentejo), a maior parte dos participantes vieram de fora do distrito de Portalegre, havendo mesmo registo de cinco carros espanhóis. “A presença de estrangeiros é a prova de que estamos a trabalhar bem. Satisfaz-nos constatar que o Crato por Quatro já tem dimensão internacional e que tem a capacidade de esgotar todas as vagas disponíveis”, salientou o presidente do Município, Joaquim Diogo.

Para que o êxito seja reconhecido é, no entanto, necessário ter uma vasta equipa a trabalhar afincadamente durante semanas. Só assim é possível, por exemplo, que todos os participantes tenham termos de responsabilidade assinados, que sejam mobilizados todos os serviços de prestação de segurança e saúde, que se proceda à escolha dos locais por onde passa o passeio sem que tal cause danos a terceiros.

Uma ambulância dos Bombeiros Voluntários do Crato e respetiva tripulação acompanhou toda a prova, ao mesmo tempo que a GNR ficou responsabilizada por controlar o tráfego em todas as passagens de alcatrão.
Os 100 quilómetros da prova, distribuídos por um percurso de 70 durante a manhã e mais 30 após o almoço, foram cuidadosamente selecionados, havendo a preocupação de escolher zonas de passagem que não só desafiaram a perícia técnica dos condutores, mas que também pretenderam evidenciar as paisagens naturais, contribuindo assim para uma melhor promoção turística do município.

As principais zonas de espetáculo deste passeio, disputado na quase totalidade em terrenos da freguesia de Gáfete, foram a Barragem da Arreganhada e a pista especialmente desenhada em frente ao lar daquela vila.
Durante todo o dia funcionou na perfeição um apurado serviço de refeições, tendo os participantes tido a oportunidade de tomarem pequeno almoço, almoço e jantar (seguido de um período de animação musical). Ainda durante a manhã, em Vale do Peso, houve direito a reforço alimentar.