Pelas 16h30 será realizada uma visita orientada ao Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, onde estas e outras exposições se encontram patentes, e que visam contar a História da Amadora.
A História da Amadora, como a de qualquer lugar, tem diferentes histórias. Estas podem ser sobre um Aqueduto que demorou um século a construir, ou sobre os primeiros aviões que sobrevoaram os seus céus, ou ainda sobre os últimos romanos que pisaram estas terras. Histórias emocionantes sobre acontecimentos e pessoas cuja memória importa valorizar.
Os Núcleos Expositivos permanentes “Aqueduto das Águas Livres” e “A Aviação na Amadora” apesar de já existentes, foram renovados, e contam com novidades. A partir de 12 de janeiro, será possível “entrar” dentro do aqueduto sem sair do Museu, graças à existência de uma nova cenografia. Quem visitar a mostra sobre a história da aviação na Amadora, poderá contar com peças novas e únicas deste período áureo do território amadorense.
A exposição temporária “Reflexos da vida e da morte no Moinho do Castelinho”, que estará patente até 5 de janeiro de 2020, pretende mostrar os resultados obtidos nas escavações de 2017 e 2018, realizadas no âmbito do projeto de investigação “Povoamento em Época Romana na Amadora”. Estas duas campanhas trouxeram novos dados para auxiliar à compreensão da ocupação deste espaço durante a época romana.
Sobre o Moinho do Castelinho
O sítio romano do Moinho do Castelinho, foi descoberto nos anos 60 do século XX, por António dos Santos Coelho e tem sido objeto, desde 2011, de trabalhos arqueológicos, sob a responsabilidade do Museu Municipal de Arqueologia, da Câmara Municipal da Amadora.
Até ao momento, foram identificadas duas fases de ocupação, uma correspondente a uma zona habitacional e outra a uma necrópole, com quase 30 sepulturas postas a descoberto, onde foram recolhidos materiais diversos, como lucernas e púcaros em cerâmica.
Outras exposições patentes no Núcleo Museográfico do casal da Falagueira:
– Exposições permanentes “Antes da Amadora” e “Amadora rural”
Remontam ao séc. XIX as primeiras descobertas arqueológicas no atual território da Amadora. Desde então são inúmeros os trabalhos arqueológicos desenvolvidos que permitem conhecer a ocupação humana mais remota e que se reflete na exposição “Antes da Amadora”. A ruralidade foi, também, uma das marcas deste espaço, localizado às portas de Lisboa, até à chegada do caminho-de-ferro, em 1887 e que importa agora registar na exposição “Amadora Rural”.
– Exposição temporária ” A Av. da República – a primeira rua da Amadora”
Esta mostra, patente até 12 de maio de 2019, pretende dar conhecer a história da construção e evolução de uma das vias mais movimentadas da Amadora, localizada no coração da cidade, através de fotografias antigas, objetos referentes ao caminho-de-ferro, e ainda de elementos recolhidos de edifícios já demolidos ou requalificados.
A construção do jardim Delfim Guimarães, o aparecimento do mercado municipal, o desenvolvimento do comércio e a construção dos primeiros prédios são alguns dos marcos históricos abordados, que nos permitem conhecer melhor esta parte da história da cidade.