Sara Moreira e Samuel Barata foram os portugueses com melhores resultados na 26ª edição da Meia Maratona de Lisboa, numa competição dominada pelos atletas africanos, com a vitória do queniano Sammy Kirop Kitwara e da atleta etíope Ruti Aga.
A atleta do Sporting ficou em 5º com 1:10:17 e, apesar do 2º lugar conseguido na edição anterior, mostrou-se bastante satisfeita com o resultado, indicando que “eu vim aqui para usufruir da prova e divertir-me, uma vez que não estou em fase de grandes objetivos” e que “esta era uma prova que se enquadrava pelo facto de ter algum treino, no entanto, não tinha treino o suficiente, por isso estou muito contente com o resultado”.
O benfiquista de 22 anos alcançou o 16º lugar com 1:04:41 e afirmou que “apesar de não ter conseguido ajudar o Benfica a ser campeão de corta-mato na semana passada “porque não me senti bem, hoje acordei confiante e com ambição, por isso arrisquei sempre no grupo da frente para dar o meu melhor”, ressalvando que “expus-me um bocado porque fui sempre eu a puxar, mas dei tudo e consegui ser o melhor português”.
A fundista Dulce Félix, 2ª melhor portuguesa, atingiu o 12º lugar com 1:15:07 e esclareceu que “a época vai ser longa, tenho aí os Jogos Olímpicos e é esse o meu objetivo, por isso fui a um ritmo confortável, nunca fui na frente porque não havia necessidade e nem eu conseguia”.
Na CTT Wheelchair Racing, os britânicos David Weir e Rochelle Woods, estabeleceram dois novos recordes mundiais, com os tempos de 42:23 e 49:49, respetivamente.
No balanço da prova, Carlos Móia, presidente da Maratona Clube de Portugal, defendeu que “a nossa preocupação é Portugal, é encher os hotéis em Almada, Oeiras e Lisboa e é cada vez mais dar ao mundo Portugal e Lisboa” pelo que “o campeonato do mundo é o passo lógico seguinte”.
A edição deste ano, que contou com mais de 4.000 atletas estrangeiros num total de 35.000 participantes, assinalou a comemoração dos 50 anos da Ponte 25 de Abril.